JOSÉ CARLOS FARINA, BLOGUEIRO E YOUTUBER

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ROLANDIA E O NORTE DO PARANÁ

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

REBELIÃO DA PEL DE LONDRINA AINDA SEM SOLUÇÃO

FOLHA DE LONDRINA

Rebelião na PEL II deixa dois presos feridos


Detentos reclamam da opressão por parte de alguns agentes, da falta de assistência dentro da unidade e de refeições estragadas

Rei Santos
Familiares de presos que se comunicavam com os rebelados por celular disseram que eles exigem a troca do diretor da unidade
Gustavo Carneiro
Em menos de 15 minutos, os presos abriram celas, invadiram galerias e subiram para o telhado da penitenciária
Anderson Coelho
Em 2014, Paraná registrou 24 motins e mais de 50 servidores foram feitos reféns por grupos que dominaram presídios


Presos da Penitenciária Estadual de Londrina (PEL II) se rebelaram por volta das 10h30 de ontem, quando agentes penitenciários conduziam um dos detentos, que havia passado por atendimento médico, para dentro das celas. Dois presos que pularam das galerias durante a rebelião ficaram feridos e foram encaminhados ao hospital. Nenhum agente foi feito refém. Até as 22 horas, as negociações não haviam terminado. 
Conforme um dos agentes, que preferiu não se identificar, seis presos, armados com facas, ameaçaram os funcionários. A rebelião teve início na galeria 21 da penitenciária. O local estratégico fica no centro da PEL II, entre as 30 galerias com capacidade para abrigar 960 presos. No momento da rebelião havia 1.140 detentos na penitenciária. 
Após serem ameaçados, funcionários da unidade, agentes e servidores do setor administrativo correram para o lado de fora, de onde acompanharam toda a movimentação. Aproximadamente 30 agentes trabalhavam na PEL II no momento em que começou o motim. Nenhum deles foi feito refém. Segundo informações da Polícia Militar (PM), apenas detentos permaneceram na unidade. 
Em menos de 15 minutos, os presos abriram o restante das celas, invadiram as demais galerias e subiram para o telhado da penitenciária. Em direção à rua, eles lançaram objetos, pedaços de madeira, quebraram telhas, janelas e atearam fogo nos fundos e na entrada da PEL II. Os detentos escreveram "PCC" em um lençol branco e exibiram a sigla do Primeiro Comando da Capital. Eles passaram a ameaçar reféns, que eram levados para o telhado da unidade. 
Policiais do Pelotão de Choque e do Grupamento Aeropolicial (Graer) cercaram a penitenciária. A área permaneceu isolada apenas para a circulação dos policiais e dos envolvidos na negociação. Familiares acompanharam a movimentação a distância, mas a todo instante entravam em contato com os presos por meio de celulares. Os detentos reclamam da opressão por parte de alguns agentes, da falta de assistência dentro da unidade e de refeições estragadas que estariam sendo servidas pelos funcionários. 
"Trabalho há oito anos aqui. A gente convive com esse medo todos os dias. Entrei na carreira por causa do salário, da estabilidade. Mas isso aqui é risco de vida. É uma bomba relógio. Ameaças a gente sofre todos os dias. O negócio é aguentar até onde der. O pessoal que trabalha aqui, trabalha por amor. A carreira já está muito desvalorizada", lamentou um funcionário da PEL II, que assistia a depredação da unidade. Ele preferiu não ser identificado. 
Durante a tarde, quatro presos permaneceram amarrados próximo do beiral da galeria frontal da PEL II. Eles foram agredidos inclusive com máquinas de choque e a todo momento eram vítimas de ameaças por parte dos presos de facções rivais. Alguns deles chegaram a ficar pendurados em cima do prédio. Dois presos pularam de cima das galerias e ficaram feridos. Eles foram encaminhados a hospitais locais pelo Siate. 
Além de destruir as celas, vidraças e o telhado, os detentos incendiaram o setor administrativo da unidade. As chamas se alastraram rapidamente e provocaram uma grande fumaça preta. Outros focos menores também foram registrados. O porta-voz da PM, Ricardo Eguedis, contou que as negociações foram iniciadas e que os presos fizeram exigências por melhores condições na unidade. 
Familiares de presos que se comunicavam com os rebelados por telefone disseram que a troca do diretor da unidade também é uma exigência. No cordão de isolamento, a situação também era tensa. Viaturas e policiais foram apedrejados por pessoas que se aglomeravam para acompanhar a rebelião. Alguns familiares rechaçaram os ataques. 
Até as 22 horas o clima ainda era de tensão. As luzes do presídio foram todas apagadas. A polícia cercou a unidade prisional para evitar fugas. A operação mobilizou cerca de 150 policiais. As negociações eram conduzidas por especialistas da PM de Curitiba. O chefe do Departamento Penitenciário do Paraná, delegado Luiz Alberto Cartaxo de Moura, e o juiz da Vara de Execuções Penais (VEP) de Londrina, Katsujo Nakadomari, acompanharam as negociações.
Viviani Costa e Celso Felizardo

Reportagem Local

terça-feira, 6 de outubro de 2015

OKTOBERFEST ROLÂNDIA 2015 COMEÇA AMANHÃ

Amanhá à noite. Com  caminhada com "lâmpadas", show  e sangria do primeiro barril de chopp.

PROGRAMAÇÃO
QUARTA-FEIRA – 07 DE OUTUBRO
19 horas - Desfile das Lanternas (concentração às 18 horas, em frente ao Posto de Saúde da Vila Oliveira)
Início na Rua Saguaragi, com destino ao Estádio Erich Georg.
A partir das 20 horas – Solenidade de abertura no Estádio Erich Georg.
=> Teatro histórico (Oktoberfest)
=> Parada das Bodas (desfile)
=>Apresentação de grupos Folclóricos (RotKappen e Volkstanzgruppe Weisser Schwan)
=> Apresentação de bandas marciais
=> Sangria do 1º Barril de chopp
=> Queima de fogos
=> Show com Banda Meninos de Ouro.

QUINTA-FEIRA – 08 de OUTUBRO
Vila Germânica (Complexo Esportivo Emilio Gomes – Av. Castro Alves)
18 horas - Abertura do restaurante (comida típica alemã), café colonial, praça de alimentação, praça de recreação infantil, Festok (Feira de varejo), Feira Regional de Sabores e Feira de Artesanato.
Apresentações dos grupos folclóricos Rotkappen e Weisser Schwan, baile com a banda germânica Meninos de Ouro (coreto).
SEXTA-FEIRA – 09 DE OUTUBRO
Vila Germânica (Complexo Esportivo Emilio Gomes – Av. Castro Alves)
18 horas - Abertura do restaurante (comida típica alemã), café colonial, praça de alimentação, praça de recreação infantil, Festok (Feira de varejo), Feira Regional de Sabores e Feira de Artesanato.
A partir das 19 horas - Apresentação de Coros; apresentações dos grupos folclóricos; baile com a banda germânica Meninos de Ouro (coreto); 1ª eliminatória do Chopp em Metro (m/f).
SÁBADO – 10 DE OUTUBRO
Vila Germânica (Complexo Esportivo Emilio Gomes – Av. Castro Alves)
11 horas - Abertura do restaurante (comida típica alemã), café colonial, praça de alimentação, praça de recreação infantil, Festok (Feira de varejo), Feira Regional de Sabores e Feira de Artesanato.
A partir das 19 horas - apresentação dos grupos folclóricos; 2ª eliminatória do Chopp em Metro (m/f); Banda Germânica Meninos de Ouro (Coreto) e Banda Goldele Jungs (restaurante).   
DOMINGO – 11 DE OUTUBRO
Vila Germânica (Complexo Esportivo Emilio Gomes – Av. Castro Alves)
A partir das 9 horas - Desfile típico com carros alegóricos, carros antigos, grupos folclóricos, bandas marciais, e grupos culturais, na Av. Interventor Manoel Ribas.
11 horas - Abertura do restaurante (comida típica alemã), com banda Goldele Jungs, café colonial, praça de alimentação, praça de recreação infantil, Festok (Feira de varejo), Feira Regional de Sabores e Feira de Artesanato.
A partir das 14 horas - Apresentação de Bandas Marciais.
A partir das 19 horas – apresentação dos grupos Folclóricos; Concurso de lenhadores (m/f); final do concurso de chopp em metro (m/f); Banda  Germânica Meninos de Ouro (coreto).
SEGUNDA-FEIRA – 12 DE OUTUBRO
Vila Germânica (Complexo Esportivo Emilio Gomes – Av. Castro Alves)
11 horas - Abertura do restaurante (comida típica alemã), café colonial, praça de alimentação, praça de recreação infantil, Festok (Feira de varejo), Feira Regional de Sabores e Feira de Artesanato.
A partir das 14 horas – Programação especial Dia das Crianças, com show do Palhaço Vavá e personagens (Minions, Dora e Botas, Olaf), guaraná em metro, e praça de recreação infantil gratuita das 14 às 18 horas.
A partir das 18 horas - Banda Germânica Meninos de Ouro (coreto).  

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Edelise Moreno




REBELIÃO DE PRESOS NA PEL DE LONDRINA

PEL II: racionamento de água e comida teria incitado rebelião

1.250 - PRESOS ( BARRIL DE PÓLVORA )


Motim começou por volta das 10h30; presos que seriam de facções rivais são mantidos reféns

Redação Bonde - 06/10/2015 -
Presos da unidade 2 da Penitenciária Estadual de Londrina (PEL II), localizada na zona sul da cidade, iniciaram uma rebelião por volta das 10h30 desta terça-feira (6). A mobilização começou na galeria 21, quando um agente abria a cela para guardar um preso que recebia atendimento médico. 

Pelo menos cinco presos são feitos reféns. Ainda não há confirmação de identidade, apenas que nenhum deles é agente penitenciário. Os reféns seriam presos de facções inimigas, e foram amarrados e agredidos pelos rebelados. 

Dois presos que pularam o muro da PEL II sofreram fratura nas pernas e foram atendidos pelo Siate. Segundo a Polícia Militar, eles relataram que fugiram com medo de morrer. 

Viviane Costa/Grupo Folha
Viviane Costa/Grupo Folha - Preso é mantido como refém durante rebelião na PEL II
Preso é mantido como refém durante rebelião na PEL II


Segundo o grupo Restaurando Londrina, que atua na implantação da Justiça Restaurativa em unidades prisionais da cidade, os detentos já vinham se queixando de racionamento de água e alimentação. Na última semana, um interno alertou para o risco de rebelião. 

"Como trabalhamos para garantir os direitos básicos da comunidade carcerária, recebemos, indiretamente, muitas reclamações dos presos. Ficamos sabendo dos racionamentos e das possíveis consequências. Repassamos estas informações às autoridades [a Vara de Execuções Penais (VEP) e a própria diretoria da PEL II]. Diante dessa insatisfação, era previsível uma crise como a que está acontecendo hoje, mas não sabíamos quando iria acontecer", afirma o professor de Direito João Ricardo Anastásio Silva, docente da Unifil e um dos coordenadores do grupo. 

Depoimentos de aproximadamente 20 familiares, colhidos pelo Restaurando Londrina, confirmam a situação caótica vivida dentro da PEL 2. Segundo os parentes dos internos, desde junho - quando o agente penitenciário Kevin de Souza, de 21 anos, foi morto em frente à sua casa, em Cambé - os presos têm enfrentando restrições no fornecimento de água, comida e tratamentos médicos. 

"De acordo com os familiares, nestes últimos meses os internos têm tido acesso à água apenas das 9h às 17h, mesmo com o intenso calor. Há também casos de detentos com tuberculose que não são atendidos e denúncias de que alguns agentes deixam a comida estragar ou ficar passada antes de entregá-la aos internos", afirma o estudante de Direito Leonardo Martins, um dos membros do grupo. 

Kevin de Souza foi morto a tiros na noite de 15 de junho, na rua Mateus Lemes, no Jardim Silvino, em Cambé. Sua morte teria sido comemorada por alguns presos da PEL 2, onde o agente trabalhava. Durante as investigações, a Polícia Civil chegou a informar que a ordem para a execução de Souza teria partido do Primeiro Comando da Capital (PCC). Um pano branco com o nome da facção criminosa foi exibido por um detento, no telhado da PEL 2, durante a rebelião desta terça (6). 

Tanto o suposto mandante, Willian Pereira Soares, de 27, quanto o suspeito de ter sido o executor do crime, Guilherme Bertha Alves Miranda, de 19, foram presos pela Polícia Civil. 

Negociações 

O Comando da Polícia Militar de Londrina foi deslocado para o local para avaliar a situação e abrir as negociações. O Pelotão de Choque chegou por volta das 12h40. No primeiro contato, os presos pediram água e o restabelecimento da energia, que foi cortada. 

O vereador José Roque Neto, vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara de Londrina, entrou na penitenciária e repassou a informação de que não há feridos. Neto conversou com Luiz Alberto Cartaxo Moura, diretor geral do Depen, que previu um prazo mínimo de 48 horas para que acabe a rebelião. 

O coordenador da Comissão de Direitos Humanos da OAB em Londrina, Paulo Magno, também compareceu ao local para averiguar a situação dos detentos. Em entrevista à Paiquerê AM, por volta das 17h40, ele afirmou que o clima seguia tranquilo. "Os presos estão no telhado, fazendo barulho, mas não atacam ninguém". 

As negociações, segundo ele, seguem paradas devido à indefinição da pauta de reivindicações. "Não existe um acordo entre os rebelados. Como não houve avanços, iremos para casa, mas voltaremos a qualquer momento assim que os presos solicitarem a presença de membros da Comissão", completou. 

Por volta das 16h40, um pequeno grupo de presos tentou fugir pelos fundos da unidade, mas foi impedido pela Polícia Militar, que usou balas de borracha para contenção. 

Com capacidade para 960 presos, a PEL II recebe atualmente 1.250 detentos. 

Incêndio 

Por volta das 18h50, um densa fumaça preta tomou conta de uma das alas do presídio. Um caminhão do Corpo de Bombeiros foi até o local para realizar a contenção das chamas. A Polícia Militar e Diretoria da PEL II não informaram sobre como o incêndio teria começado, bem como qual área teria sido atingida. A princípio, não há registro de feridos. 

Mais tarde, por volta das 19h35, um novo foco de incêndio pôde ser percebido em área próxima à anteriormente atingida. Barulhos de tiros, possivelmente de balas de borracha, foram ouvidos do lado de fora da unidade prisional. 

(com informações dos repórteres Viviani Costa, Celso Feilzardo e Auber Silva, do grupo Folha)

SEMANA NEGRA NA REGIÃO E EM TODO O BRASIL POR CAUSA DA CRISE





Greve dos caminhoneiros no pedágio, Greve dos Bancos, Rebelião na PEL 2 e temperatura alta. A terça está fervendo !!!




ROLÂNDIA É MATÉRIA PRINCIPAL EM REVISTA REGIONAL

Revista Living Vectra de Londrina

* Estive "assessorando" a repórter e fotógrafo da revista que chegaram até mim através do meu site no internet intitulado "História de Rolândia". Com Exceção do Spa e de Irineu Sella, as demais pessoas entrevistadas foram indicados por mim. JOSÉ CARLOS FARINA