JOSÉ CARLOS FARINA, BLOGUEIRO E YOUTUBER

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ROLANDIA E O NORTE DO PARANÁ

quinta-feira, 24 de março de 2016

FARINA VIAJA NO TEMPO E VOLTA A 1934 EM ROLÂNDIA

HOTEL ROLÂNDIA - MARCO ZERO DE ROLÂNDIA



Junho de 34... Rolândia e toda a região era uma densa e inóspita floresta virgem. De Rolândia até o Rio Ivai (e muito mais longe) apenas bilhões de árvores... as mais lindas, altas e importantes do planeta. No traçado da cidade apenas um hotel com todo o conforto da época. Em volta apenas árvores.... cipós... bichos... mosquitos... e muito barro e pó. Na varanda do Hotel as famílias dos  pioneiros vinham olhar a floresta e ouvir os lindos pássaros a cantar, sentindo o perfume da mata.
À noite dava medo de ouvir os miados das onças dentro da mata. As famílias começavam a planejar suas vidas ali naquela linda e encantadora varanda que está lá até hoje (só mudou de endereço). De manhã pegavam carroças ou calhambeques e saiam pelas primeiras estradas que estavam mais para "picadas".  A terra era e é ainda muito fértil, mas dava medo de vê-la durante as chuvas.... aquele barro grudando nos sapatos. E a empreitada da derrubada da floresta no machado? Como seria (e foi) difícil. Neste início o Hotel Rolândia era o porto seguro... onde tinham uma refeição caseira saborosa...  a luz dos lampiões... um cafezinho quente na chapa do fogão a lenha... um banho quente... uma cama macia e a boa companhia para uma conversa e um cigarrinho de palha.  Quantos romances?.... quantas crianças não foram concebidas ali (não havia rádio e TV)..  Quantos sonhos... trabalho...suor e sangue... quantas festas... negócios (compra e venda)... quantas brigas... ciumes... visitas importantes... Interventor Manoel Ribas... Lord Lovat... Mr. Arthur Thomas.. Mr. Wilie Davids... Eugenio Vitor Larionoff... Moisés Lupion...
O Hotel Rolândia pertence as futuras gerações. Meus netos... bisnetos.. trinetos têm o direito de conhecê-lo e referenciá-lo da mesma forma que referenciam as Pirâmides do Egito até hoje.  Ele é parte de tudo de bom que os verdadeiros rolandenses amam e querem que seja para sempre lembrado. Peço a todos os rolandenses que amem e ajudem a conservar o Hotel Rolândia... o marco zero da nossa história. Londrina tem a antiga Estação de trens, como lembrança do passado, (só que da década de 50). Rolândia tem a primeira construção ainda intacta, de 1934. Rolândia atrairá com o hotel turistas interessados em saber como era a vida dos pioneiros quando tudo aqui era mato. Fico feliz de ter ajuizado uma Ação Popular para que a administração Johnny Lehmann adquirisse as madeiras e o reconstruísse ao lado da estação de trens. Agradeço a vereadora Sabine Geisen ( na época no exercício do cargo de prefeita) que revogou o alvará de demolição e autorizou a compra das madeiras. Fico feliz em saber que a obra de reconstrução está em sua fase final. JOSÉ CARLOS FARINA



ROLÂNDIA: ALUGUEL DE CARRO ANTIGO PARA NOIVA E OUTROS EVENTOS

TEM ROCK AND ROLL EM ROLÂNDIA HOJE


ROLÂNDIA: POVO DENUNCIA ABANDONO NO ANTIGO BIG FRANGO


Em estado de abandono fábrica preocupa vizinhos 

Manchete do Povo - Rodrigo Stutz

Moradores no Jd. das Flores, ao lado da antiga Big Frango, descendo o lago do Ingazinho denunciam abandono do local com vários possíveis criadouros do mosquito aedes aegypti


O Jd. das Flores está próximo ao antigo abatedouro da Big Frango que foi desativado já a alguns anos. Atualmente não está em funcionamento, mas ainda armazena ferragens de maquinários e restos dos barracões.

Através de denuncias de moradores a reportagem teve acesso a fotografias do local que confirmam os possíveis criadouros do mosquito aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus.

Mãe de duas crianças a moradora, Claudia Dayane Batista pede providencias da prefeitura que segundo ela deve fiscalizar as áreas públicas e privadas. "Cuidamos no nosso quintal, eles devem cuidar do deles", avalia a moradora.

O diretor de vigilância e saúde, Rafael Dias garante que as medidas serão tomadas com a identificação do proprietário, a inspeção no local e notificação se for o caso. Ele orienta que a população fique atenta aos possíveis focos do mosquito e pede para que qualquer suspeita ligue para a vigilância sanitária pelo número 3906 1126 e denuncie.

Tempestade de granizo devasta Santa Mariana - Paraná


Casas foram destelhadas e tomadas pela lama e gelo no município de 13 mil habitantes

Anderson Coelho
Ruas e casas ficaram tomadas por espessas camadas de gelo

Santa Mariana - O dia 23 de março de 2016 ficará marcado como um dos mais tristes da história da pequena Santa Mariana (Norte Pioneiro). Em menos de 30 minutos, a cidade onde vivem aproximadamente 13 mil pessoas foi devastada por uma tempestade de granizo. 
O cenário é devastador. Difícil foi encontrar uma casa que não havia sofrido com o forte vento e o gelo. Árvores inteiras foram arrancadas. Inúmeros postes acabaram no chão. Casas ficaram destelhadas e tomadas pela lama. Pessoas choravam a perda de praticamente tudo que tinham, enquanto outras consolavam parentes e vizinhos. Famílias inteiras estavam ao relento, sem água potável e energia elétrica. 

CONFIRA OS NOMES DOS POLÍTICOS PARANAENSES NA LISTA DA ODEBRECHT

FOLHAWEB

Lista da Odebrecht tem ao menos dez paranaenses


Documentos obtidos pela PF citam repasses a Beto, Gleisi, Bernardo, Fruet, Ducci, Ratinho Jr., Barros, Samek, Hauly e Márcia Lopes; todos negam irregularidade nas doações


Curitiba – Pelo menos dez políticos paranaenses aparecem como possíveis beneficiários de uma espécie de contabilidade paralela da Odebrecht. As tabelas foram publicadas ontem pelo blog do jornalista Fernando Rodrigues, do portal UOL, depois de os diretores da empresa terem decidido fazer delação premiada (acordo negado ontem pelo Ministério Público Federal). Ao todo, o acervo possui 200 nomes, de 18 partidos diferentes, incluindo Aécio Neves (PSDB-MG), Romero Jucá (PMDB-RR), Humberto Costa (PT-PE), Eduardo Cunha (PMDB-RJ), José Sarney (PMDB-AP), Renan Calheiros (PMDB-AL) e Eduardo Campos (PSB-PE), o último morto em 2014. 
Entre os citados no Estado estão três pré-candidatos à Prefeitura de Curitiba em 2016: Luciano Ducci (PSB), Ratinho Jr. (PSD) e o atual prefeito Gustavo Fruet (PDT); o governador Beto Richa (PSDB), a senadora Gleisi Hoffmann (PT), os ex-ministros Paulo Bernardo (PT) e Márcia Lopes (PT); os deputados federais Ricardo Barros (PP) e Luiz Carlos Hauly (PSDB) e o diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Jorge Samek (PT). Todos negam qualquer irregularidade nos repasses. O PT de Curitiba também é mencionado, como receptor de R$ 1 milhão, mas não se pronunciou a respeito. 
As planilhas, que conforme o jornalista foram liberadas anteontem pela força-tarefa da Lava Jato, estariam com Benedicto Barbosa Silva Júnior, presidente da Odebrecht Infraestrutura e conhecido no mundo empresarial como "BJ’’. Foram apreendidas na 23ª fase da operação, batizada de "Acarajé", realizada em 22 de fevereiro deste ano. Os investigadores ainda apuram se os dados se referem a doações eleitorais regularizadas ou a pagamentos de propina. As tabelas detalham os partidos, valores recebidos e até apelidos atribuídos aos citados. Hauly, por exemplo, seria o "Champanhe", enquanto Calheiros é chamado de "Atleta". Há ainda CNPJs e números de contas usadas pelas legendas. 
O juiz Sérgio Moro, que conduz os processos da Lava Jato, decretou o sigilo dos autos relativos à lista ontem. No despacho, ele também intimou o Ministério Público Federal (MPF) para que se manifeste "com urgência" sobre o envio das informações ao Supremo Tribunal Federal (STF), uma vez que são envolvidas pessoas com prerrogativa de foro. Quando a decisão foi tomada e tornada pública, contudo, diversos veículos de imprensa já haviam divulgado o conteúdo dos papeis. 

VALORES
A referência ao governador Beto Richa consta de um repasse de 24 de setembro de 2010, para o diretório estadual do PSDB do Paraná. O valor é de R$ 200 mil, entretanto, no campo "pagamento", o registro é de R$ 160 mil. Em nota, a legenda informou que o diretório e a campanha majoritária daquele ano "não receberam doação da Odebrecht". Segundo os tucanos, o repasse dos R$ 160 mil foi efetuado pela empresa Leyroz de Caxias Indústria Comercial & Logística Ltda., "conforme consta na prestação de contas aprovada pela Justiça Eleitoral". 
Já Gleisi é citada em outra tabela, onde estão recursos de campanhas municipais. A senadora concorreu à Prefeitura de Curitiba em 2008 e ao governo do Estado em 2014. Na mesma página, aparece o nome do ex-ministro das Comunicações Paulo Bernardo, que é seu marido. O valor total mencionado é R$ 1,5 milhão. "Esses recursos devem ser referentes a doações para as campanhas eleitorais municipais de 2012, que foram repassados pelo Diretório Nacional do PT ao Diretório Estadual e aos Diretórios Municipais. O Grupo Odebrecht fez doações via Diretório Nacional", comentou a petista, também em nota. 
Ducci, Fruet e Ratinho, que disputaram o pleito municipal na capital paranaense em 2012, vencido pelo pedetista, teriam obtido, respectivamente, R$ 500 mil, R$ 300 mil e R$ 250 mil da empreiteira. O deputado federal socialista disse que não recebeu recursos da Odebrecht. "Todas as doações de minha campanha estão com origem declarada na minha prestação de contas, seja pessoa física ou jurídica". Sobre as verbas doadas ao diretório do PSB naquele ano, ele justificou que não tinha controle sobre sua origem. "Vale destacar que a Prefeitura de Curitiba não mantinha contratos com a Odebrechet." 
A assessoria de imprensa de Fruet garantiu, igualmente, que ele não recebeu nenhuma doação da empresa e que a atual gestão não possui negócios com a Odebrechet. Já o secretário de Estado do Desenvolvimento Urbano falou que todas as doações recebidas em suas campanhas, inclusive as oriundas do Diretório Nacional do PSC (seu ex-partido), "foram devidamente declaradas à Justiça Eleitoral, cujas prestações de contas foram aprovadas pelo TRE-PR". Ratinho Jr. afirmou ainda que "apoia incondicionalmente as investigações" da Lava Jato. 
O nome de Hauly está na planilha 9, página 18, como recebedor de R$ 360 mil, com data do depósito bancário em 24 de setembro de 2010. O tucano falou à FOLHA, por telefone, que as doações recebidas foram legais e lembrou que as suas prestações de conta estão publicadas no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), disponíveis a qualquer um. Ele afirmou ainda que não lembra se a Odebrecht foi uma das doadoras de sua campanha em 2010. "Nunca tive doação que não fosse legal", frisou. 
Quanto ao parlamentar do PP, há uma referência, na planilha da página 21, a um repasse de R$ 100 mil para a campanha eleitoral de 2012 em Maringá (Norte), com a anotação "indicação Ricardo Barros". O deputado federal contou à reportagem que o prefeito Roberto Pupin não recebeu doação direta de empresas do grupo. "Todas as doações foram legais e a prestação de contas foi aprovada pela Justiça." Barros disse que está verificando nas prestações de contas se a suposta doação foi realizada aos diretórios estadual e nacional da sigla. "Ainda não encontrei a documentação. Então, não posso afirmar com absoluta precisão." 
Samek repudiou, por meio de nota, qualquer ilação que possa ser feita à sua honra pessoal e de homem público, dizendo-se "perplexo e indignado". O diretor-geral brasileiro considerou "estranho" ter seu nome na lista, já que está à frente da Itaipu desde 2003 e não foi candidato a prefeito de Foz do Iguaçu (Oeste) nas últimas eleições. Na tabela divulgada, consta que ele teria recebido R$ 100 mil. O petista anunciou que fará interpelação judicial do executivo da Odebrecht, responsável pelas planilhas, e que tomará outras medidas judiciais e extrajudiciais cabíveis. Afirmou, ainda, que abre mão dos seus sigilos fiscal e bancário para provar "a inveracidade da menção" ao seu nome. 
Ex-ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, na gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Márcia Lopes obteve, de acordo com uma das planilhas, R$ 200 mil. Ela foi candidata derrotada à Prefeitura de Londrina em 2012 (ficou em terceiro lugar) e é irmã do ex-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República Gilberto Carvalho (PT). A FOLHA tentou contato com a petista ontem, porém, foi informada de que ela estaria na Argentina, participando de um seminário. (Com agências)
Mariana Franco Ramos e Adriana De Cunto
Reportagem Local