JOSÉ CARLOS FARINA, BLOGUEIRO E YOUTUBER

Minha foto
ROLANDIA E O NORTE DO PARANÁ

quarta-feira, 8 de junho de 2016

VÍDEO CAMINHADA NA ESTRADA SÃO RAFAEL NO SBT REDE MASSA CAMINHOS DO CAMPO

VÍDEO CAMINHADA NA ESTRADA SÃO RAFAEL NO SBT REDE MASSA CAMINHOS DO CAMPO

ROLÂNDIA: MELHORANDO O VISUAL DA ENTRADA DA CIDADE





INTERVENÇÃO URBANA VAI MODERNIZAR A REGIÃO DA IGREJA DA RESSUREIÇÃO

Em reunião no gabinete, o Prefeito Dr. Francisconi e o Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Econômico Dário Campiolo receberam representantes das empresas JBS, Eurofral e Granjeiro e, na ocasião, foi definido o anteprojeto que vai modernizar a área do entorno da Igreja da Ressurreição, que pega desde as margens da BR-369 no São Fernando, Santiago e adjacências e vai até o trevo de saída para Arapongas.


No encontro, foi decidido que as empresas vão desenvolver um projeto de urbanismo, paisagismo e iluminação para a área, com pavimentação das marginais da BR-369 nos dois sentidos da rodovia e a construção de duas grandes rotatórias para reorganizar o tráfego no local.

Da Assessoria

DR. OSNI GIORDANI e DR. LIBERATTI SERÃO HOMENAGEADOS

Comenda Roland será entregue a médicos em Sessão Solene


Na próxima sexta-feira (10) a Câmara Municipal de Rolândia fará uma sessão solene par homenagear dois médicos que contribuíram e muito com a cidade de Rolândia,Luis Liberatti e Osni Domingos Giordani. A homenagem será feita por meio da Comenda da Ordem do Mérito Roland e o evento acontecerá no Centro Cultural Nanuk

Ambos os médicos são conhecidos em Rolândia e região, principalmente pelo inúmeros serviços prestados na área de saúde através de seu profissionalismo e exemplo de vida.

Osni Domingos Giordani e Luis Liberatti, além de médicos também prestaram serviços na área política como vereadores, inclusive como presidente da Câmara em suas legislaturas.

Os dois médicos foram vereadores e presidentes do Legislativo de Rolândia.

histórias de sucesso

Osni Domingos Giordani nasceu no distrito Campos Novos, em Capinzal (SC), no dia 12 e novembro de 1940. É filho de Gustavo Giordani e Olga Brun Giordani. É casado com Helena GrezlakGiordani e pai de Fabiane Giordani, Fábio Giordani e Osni FabrizioGiordani.

Dr. Osni Giordani formou-se em Medicina na Universidade Federal do Paraná, em 1967. Fez residência em São Paulo e trabalhou por 45 anos no Hospital São Lucas. Desde 1998 é médico da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego e trabalha como médico no Detran de Rolândia desde 1995.

Ainda como médico trouxe a agência do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) para Rolândia, com apoio do superintendente, Candido de Oliveira. O médico já foi diretor do Colégio Roland e ainda atua na Medicina. Giordani foi eleito vereador em 1989. Foi presidente da Câmara em 1990/1991. Em 1993 candidatou-se a prefeito. 

Já Luis Liberatti nasceu em Jaú (SP), no dia 15 de maio de 1935. Ele é filho de Umberto Liberatti e Maria Mussio. É casado com Arlete Pinto Liberatti, desde 1995 e tem três filhos: Ricardo Pinto Liberatti, Claudia Pinto Liberatti e Alexandre Pinto Liberatti.

Liberatti chegou a Rolândia em 1946. Formou-se em Medicina em 1961, na Universidade Federal do Paraná. Trabalhou nos Hospitais São Judas Tadeu – de 1962 a 1966 - e São Lucas – até aposentar-se. Foram 50 anos na profissão. Atualmente faz parte do Lions Clube.

Luis Liberatti foi candidato a prefeito em 1970 e 1972. Em 1976 foi candidato a vice-prefeito, junto a Eurides Moura. Foi eleito vereador em 1992 e presidente da Câmara no biênio de 1995/1996.

A Comenda será entregue aos médicos, às 19h30, no Centro Cultural Nanuk. O evento deve ser bem concorrido, uma vez que os dois História.

Reportagem: Assessoria da Câmara Rolândia – Texto, foto e edição geral: Ted Perez;

COMENTÁRIO

Tive o prazer e a honra de ser colega vereador do Dr. Osni Domingos Giordani... Posso testemunhar que ele foi um vereador ativo, competente e honesto. Lutei ao lado dele e de outros colegas de 89 a 92. Naquele período a Câmara Municipal não brincou.. trabalhou muito.. conforme era o nosso dever. No tempo que ele fumava, a "marca registrada" dele era tragar a fumaça, depois soltava pela boca e puxava de novo pelo nariz... poucas pessoas conseguiam tal "proeza" na hora de fumar... tentei várias vezes,mas nunca consegui... (rs). Uma vez viajamos juntos para Brasília. Eu,ele e o Horácio Negrão. Fui pedindo consulta grátis daqui lá.. chegando no hotel, tive um "mal jeito" na coluna e com a maior cara de pau pedi uma massagem. ( como coisa que médico é massagista)... ele entortou a cabeça e disse:- Orra Farina, vc veio de Rolândia aqui consultando de graça e ainda quer massagem?. Eu respondi:- Puxa Osni, prometo que não vou perguntar mais nada, mas quebra essa pra mim. Ele: - tá bom, deIta aí vai... ( e não é que fiquei bom!...). Obigado Osni. Vc é o cara!.... JOSÉ CARLOS FARINA

OBS.: Foi o médico da minha família. Fez os partos que trouxe à luz minha filha mais velha e a minha neta.
.

VÍDEO PEGADINHA ( CÂMERA ) MAIS ASSUSTADORA DO MUNDO É DO BRASIL SBT SILVIO

FARINA VIAJA DE TREM DE ROLÂNDIA A SÃO PAULO ( CRÔNICA )


NOS ANOS 70


Uma viagem inesquecível



Aconteceu nos anos 70. Eu, minha querida mãe e meu primo Toninho (foto ao lado - sempre presente em quase todas as minhas aventuras). Viagem de Rolândia à São Paulo. Fomos passear na casa de parentes. Saímos de Rolândia por volta das 21 horas. Tinha na época 16 anos. Tudo nesta viagem foi maravilhoso. Foi a minha primeira viagem de trem. Lembro-me da ansiedade até que o trem apareceu com aqueles faróis poderosos, soltando fumaça e aquele barulhão do motor. Meu coração acelerou. O chefe da estação que portava um bonito quepe bateu o sino de bronze anunciando oficialmente a chegada do trem. Embarcamos. Minha mãe ( que era a primeira vez que viajava sem a presença do meu saudoso pai) acenava chorando ao início da marcha do trem. Ficamos olhando o meu pai e irmãos na plataforma da estação até sumirem. Mal começou a viagem a minha mãe pegou um rosário e começou a rezar pedindo proteção para a viagem. A preocupação dela era que o meu tio João não estivesse esperando na Estação Sorocabana em São Paulo. Por volta da meia noite fiquei entendiado com a lentidão da viagem, e não conseguindo dormir por causa do balanço e do  barulho do atrito das rodas de aço nas emendas dos trilhos, fui até o vagão refeitório onde comprei uma revista. Sentei ao lado de uma das mesas para ler. Pedi uma bebida e um maço de cigarro. Minha mãe preocupada com a minha demora e já chorando achando que tinha caído para fora do trem, mandou o meu primo me procurar. Me encontrou lá no refeitório com toda pose, sentado, lendo, fumando e bebendo ao lado de dois garçons vestidos com ternos brancos. Sendo meu primo morador da roça ficou com vergonha de entrar ali, só acenou com a cabeça e voltou pra contar o que viu. Até hoje ele ri muito ao descrever esta cena. Ao amanhecer eu e meu primo fomos para o último vagão onde havia uma espécie de varanda. Eli fumando um cigarrinho íamos contemplando as belas paisagens. Os lavradores paravam de carpir ou arar a terra para acenar para nós. Nos sentíamos muito importantes ao recebermos os acenos. Minha mãe continuava a rezar com o rosário na mão. Só parava para mandar o cobrador de bilhetes nos avisar para não irmos muito longe (como se isso fosse possível). O cobrador já nos conhecia.. ele tinha dó da minha  mãe e vinha dar os recados. Avisava: - não vão cair nos vãos dos vagões... A uma certa altura da viagem, já chegando em São Paulo, eu e meu primo ficamos na "paquera" em frente o vagão de sanitários. Estava encostado na porta do sanitário feminino quando, em uma curva, a porta abriu e eu fui arremessado para dentro. Acabei machucando a perna com o impacto no vaso sanitário (Ainda bem que não tinha nenhuma mulher lá dentro). Meu primo ri até hoje desta proeza. A viagem foi muito emocionante do começo ao fim. A parte ruim era aguentar o cobrador de cinco em cinco minutos querendo ver os bilhetes e os vendedores de revistas, jornais, sanduíches e pratos feitos. Eles passavam a todo instante gritando: - Olha o sanduíche... prato feito.. revistas.. (como coisa que a gente não sabia!...). Os caras eram reconhecíveis até no escuro. Portavam um paletó preto com o distintivo da RVPSC (Rede Viação Paraná Santa Catarina) e um quepe da mesma cor, com emblema de bronze. Pareciam uns generais. Interessante que eram todos gordos. Eu acho que ele  comiam a comida e sanduíches que sobravam. A viagem durou uma noite mais meio dia. A cada cinco minutos, quando enfim o trem embalava, tinha que parar... Mais uma estação. Daqui em São Paulo eu acho que haviam mais de 1.000 estações. O trem parava até em porteira de fazenda.  Nunca vi coisa igual. Minha mãe quando viu o meu tio João nos esperando na Estação em meio a tanta gente só faltou pular em cima dele, saltando  a janela, tamanha a alegria. Já foi andando... carregando a mala e agradecendo Jesus e um monte de santo. Saímos com o meu tio, carregando malas enormes em meio a multidão. Com medo de me perder do meu tio andei levando uns safanões, pois andei acertando as canelas de alguns transeuntes com a enorme mala de couro que levava.. Já ao lado do meu tio minha mãe agora ia rezando agradecendo o sucesso da viagem. Mas, falando sério, foi a viagem mais emocionante que tive na minha vida até hoje. Dificilmente vou fazê-la de novo, pois nem mais trem de passageiros temos. JOSÉ CARLOS FARINA - ROLÂNDIA - PR.

OBS.: Na 1ª Foto o meu primo Toninho. Ele não é louco não. A foto foi tirada na festa de um casamento da família. É claro que tinha bebido um pouco.... Na 2ª um trem daquela época (museu do trem de Baurú)...