JOSÉ CARLOS FARINA, BLOGUEIRO E YOUTUBER

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ROLANDIA E O NORTE DO PARANÁ

quinta-feira, 1 de março de 2018

NOTÍCIAS DE ROLÂNDIA 01/03/18

Foi iniciada a revitalização completa da Estrada que dá acesso ao Bartira. O trabalho de recape asfáltico com TST da Estrada desde a PR-170, no KM 10, até a entrada do Distrito é proveniente de uma cota do Cindepar e contempla os cerca de 5km da via.

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

DEPUTADO TERCIRIO TURINI CONTRA O PEDÁGIO NO PARANÁ

Pronunciamento do deputado Tercilio
sobre o pedágio, na sessão de segunda-feira (26/02/19).
Vale a pena ouvir.
Ele é contra a renovação das concessões.


CANAL JOSÉ CARLOS FARINA DO YOUTUBE RECEBE ELOGIO ( Fernando )

Farina segue tranquilo a tendência do seu canal e crescer vc e muito simpático alegre e simples e nos o seu público gostamos de vc. 
Fernando Antônio


Gostei da sua biografia. parabéns por tudo q vc alcançou lutando com a verdade e dignidade. Deus abençoe abraço. Florência Corrêa

Gosto muito de seus vídeos. farina é muito bom viu meu amigo . abraços para você meu amigo . Paulo Sergio Dias

gosto muito de vc farina. vc passa ser um pessoa muito boa, parabéns.
Gloria Freitas


kkkkkkk... Quando o assunto é casa abandonada , casa antiga , dai a galera em peso vem pro canal do Sr Farina ! Ja assisti o video da minha namorada , a Miriam e daqui a pouco estarei assistindo o seu . Muito obrigado por citar meu nome ,estou devendo um vídeo para falar do Sr ,tbm .
SERGIO PERES

VC É UMA LENDA SERGIO.... FAMOSO EM TODO O BRASIL E NO MUNDO... ABRAÇO

Farina, acompanhei a pouco, aos goles de um bom chimarrão, sentado em minha poltrona com minha namorada, sua aventura na casa abandonada: -Tirem as crianças da sala..!kkk Parabéns, rumo a aventura sempre!Passe no canal, filmei uma casa muito antiga e sinistra kk Abraço tche!Vou citar seu canal em breve e lhe aviso. CANAL VIDA DE LUCAS


QUE HONRA O SEU ELOGIO....ABRAÇO

RESPOSTA:

Mt obgdo. Fico feliz e honrado com o vossos comentários e  elogios. Deus abençoe a todos (as)...
FARINA



DEPUTADO COBRA REPÓRTER, RATINHO JR., PSD e PSC CONTRA PEDÁGIO NO PR.

Pedágio  Econorte



A bancada do PSD na Assembleia, juntamente com a do PSC, pediu ontem a suspensão dos aumentos, a anulação do contrato de pedágio da Econorte, auditoria nos contratos e aditivos, e atualização das planilhas de obras e preços de tarifas da Econorte.


CONTRA A RENOVAÇÃO 

Leia tudo no site: CLIQUE PARA LER

COBRA REPÓRTER



COBRA GIGANTE PÍTON FOI ENCONTRADA DENTRO DE UM POÇO

tnonline

Uma píton gigantesca foi achada em Pasir Gudang, capital do estado malaio de Johor, localizado no sul da península da Malásia.


Foram necessários sete homens para remover a cobra de seis metros do poço de uma fazenda malaia


Mohd Noor Irfan Mohd Zainal, de 15 anos, trabalhava com seu pai na fazenda no município de Pasir Gudang, quando ouviu o barulho que saia do poço.

"Pensei que uma pedra havia caído, mas quando me aproximei para saber o que era, vi uma píton", relatou Zainal. A cobra pesa cerca de 80 quilos e foi levada para o Departamento de Vida Selvagem e Parque Nacional ou para o Zoológico de Johor.

terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

AZEITE DE OLIVA PARANAENSE

GAZETA DO POVO

Idálio Cruz Inácio caminha pelo olival, em Ventania

Ventania (PR) |

Marcos Tosi

Nas encostas da paisagem acidentada da região centro-oriental do Paraná, as oliveiras cultivadas em linha forçam desenhos geométricos num mosaico irregular de pomares, campos de soja e maciços de floresta plantada.

Nas encostas da paisagem acidentada da região centro-oriental do Paraná, as oliveiras cultivadas em linha forçam desenhos geométricos num mosaico irregular de pomares, campos de soja e maciços de floresta plantada.

Comuns na paisagem mediterrânea, as pequenas árvores com folículos verde-acinzentados se adaptaram muito bem ao clima, solo e topografia da região. “A noite aqui é fresca. E as oliveiras precisam de 200 a 300 horas de frio por ano, abaixo de 12 graus, para produzir bem”, revela Idálio Cruz Inácio, o fazendeiro português dono do primeiro e maior olival do Paraná, que já conta com 30 mil pés a caminho da produção plena.

“Em Portugal, escolhia-se o pior lugar possível para plantar as oliveiras. Aqui no Brasil, entendi que é preciso cuidar, que a árvore não gosta de muita água e que responde bem à aplicação de calcário e fertilizantes”, afirma o irrequieto lusitano, nascido há 84 anos no vilarejo de Poltena, conselho de Anadia, próximo de Coimbra.


Idálio Cruz Inácio faz história. Dificilmente alguém contesta que ele seja o primeiro a produzir azeite de oliva extra virgem 100% paranaense. “Um dia estava a pensar. Se a oliveira vai bem na divisa de Minas Gerais e São Paulo, se vai bem em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, por que não iria bem no Paraná, que fica no meio disso tudo?”. Dos 86 hectares cultivados com oliveiras hoje no Paraná, 53 estão na Fazenda Reunidas Luso, uma megapropriedade (para os padrões paranaenses) de 3.300 hectares no município de Ventania.

A primeira experiência, há 30 anos, foi um fracasso. Seu Idálio plantou 40 mudas, algumas “contrabandeadas” de Portugal, que não chegaram a produzir mais do que 200 gramas de azeitonas cada, quando o esperado seria uma safra de pelo menos 20 kg por árvore.

A segunda empreitada iniciou há 12 anos. “Deu cócegas de novo e comecei a plantar. Mas desta vez fiz um campo de experimentos, com 15 variedades de azeitonas, da Grécia, Portugal, Espanha, Estados Unidos e África”, conta. Funcionou. Idálio descobriu que as variedades Koroneiki (grega) e Arbequina (espanhola) são as que vão bem na região, com produções fartas e regulares de azeitonas, e sem morte súbita por problemas com clima ou solo. Curiosamente, os experimentos da Emater e da Embrapa com variedades de azeitona no estado - que começaram bem depois, em 2001 - vêm chegando à mesma conclusão, segundo Cirino Correia Júnior, coordenador de plantas potenciais da Emater. “Hoje dá para dizer que as variedades Koroneiki, Arbequina, Frontoio, Mansanilla e Arbosana foram as que melhor se adaptaram. Mas, para mim, a Arbequina e a Koroneiki ainda são as melhores”, diz Cirino.

Idálio e a esposa, Maria Cristina, inspecionam a qualidade das azeitonas

Na atual safra, que acaba de ser colhida, a Fazenda Luso vai produzir e envasar 3 mil litros de azeite de oliva. O negócio ainda não dá lucro. “É um problema de cultura do brasileiro. Se ele não entender o que é um azeite extra virgem, sempre vai comprar o mais barato”, lamenta-se o português.

No final do ano passado, o Ministério da Agricultura desnudou o grau de falsificação de azeite de oliva no Brasil, retirando do mercado 800 mil litros de azeite impróprio para o consumo, envolvendo 64 marcas e 84 empresas que apresentaram indícios de fraude. Segundo a fiscalização, praticamente 100% das marcas importadas e envasilhadas no Brasil apresentaram problemas, enquanto as marcas envasilhadas no país de origem apresentaram mínimos índices de inconformidade.
Melhor do mundo

“Ir atrás de marcas extravagantes, envasadas de qualquer jeito e por quem não é produtor, é correr um grande risco. Por isso que eu digo, sem dúvida nenhuma, que o azeite que produzimos no Paraná pode ser considerado o melhor do mundo, por que é puro e fresco, envasado em até 12 horas depois da colheita”, orgulha-se Idálio.

Qual seria então o preço justo por uma garrafa de meio litro de azeite de oliva extravirgem? O português faz as contas: “Num litro de azeite vai mais ou menos 10 kg de azeitona. O custo para colher a azeitona fica em mais de 1 real por quilo. Tem ainda o preço da garrafa vazia, do rótulo, da tampa, da caixa e dos impostos, que são um absurdo. O consumidor tem que perguntar por que uma empresa venderia azeite supostamente extra virgem por 20 reais e outro, da mesma marca, por 65 reais? Então, por menos de 40 reais não é possível vender azeite puro”. O valor calculado por seu Idálio não foge do mercado. É bem mais barato, por exemplo, do que uma garrafa de apenas 250 ml de azeite da Serra da Mantiqueira, que custa quase R$ 50,00.
Hugo Harada/Gazeta do Povo
Na colheita, redes são colocadas no chão para evitar a perda das azeitonas,entre a vegetação rasteira

O azeite 100% paranaense da marca “Duidálio” ainda não estreou nas grandes redes de supermercados. Por enquanto, a venda é feita diretamente para amigos e gente que busca qualidade. O lusitano investiu mais de um milhão de reais no lagar da propriedade. Em quatro anos, o olival estará produzindo o suficiente para render 40 mil litros de azeite extravirgem a cada safra. Será quase 70% de toda a produção brasileira em 2017 (estimada em 60 mil litros).

Rodolfo Inácio, neto escolhido por seu Idálio para tocar adiante o negócio, antevê o tamanho do desafio, na medida em que a maioria do olival vai entrando em produção. “Produzir é até fácil, perto da dificuldade de entrar no mercado. Mas temos um diferencial, que eu sempre digo: aqui é Paraná!”, brinca Rodolfo, referindo-se à tradição agrícola do estado.

A produção brasileira de azeite de oliva ainda engatinha. A Associação Nacional dos Produtores, Importadores e Comerciantes de Azeite de Oliva calcula que menos de 1% dos 80 milhões de litros que os brasileiros consomem anualmente é produzido aqui. “É difícil encontrar azeites nacionais. Em São Paulo é dificílimo”, diz Rita Bassi, presidente da associação.

Por enquanto, o escoamento da produção nacional acontece por empórios e lojas de fábrica e apenas ‘belisca’ um mercado que movimenta quase R$ 1 bilhão por ano no País. De olho numa pequena fração desse negócio, outro produtor paranaense, Jonathan Harder, de 27 anos, da colônia Witmarsum, também investe nas oliveiras.

O olival de apenas 3,5 hectares no município de Palmeira ainda é novo, começou em 2013, mas já produz as primeiras azeitonas, prensadas artesanalmente para retirar o produto extra-virgem. “Fiz uma pesquisa para aumentar a renda através da diversificação. Estudei a opção de uva, laranja e maçã, mas decidi pela azeitona após fazer contato com produtores no Rio Grande do Sul”, diz Harder.
Hugo Harada/Gazeta do Povo

Ponto ideal da azeitona para produzir azeite é ‘meio madura, meio verde’

“O que falta é os produtores se conversarem mais. Cada um faz um trabalho diferente, em relação à poda das árvores, tipo de solo, clima e variedades. No Rio Grande do Sul e em Minas Gerais os produtores são melhor organizados”, avalia o jovem agricultor.

Não seja por isso. A reportagem passou para o ‘alemão’ Harder os contatos do ‘português’ Idálio, que, por sua vez, já havia afirmado que serão bem-vindos todos os que tenham interesse nas oliveiras. Quem sabe essas conversas podem render frutos e acelerar a produção de azeite de oliva extra-virgem no Paraná. “Não entrei nesse negócio por vaidade”, diz Idálio. “Para mim é um prazer mexer com as azeitonas, por que eu volto à minha infância, quando ajudava meu avô. Eu olho para as oliveiras e me lembro de Portugal”.

Quem disse que a saudade de águas passadas não move moinhos?

P.S: para adquirir uma garrafa do primeiro azeite de oliva extra-virgem 100% paranaense, o contato é pelo telefone 43-3531-2200.