JOSÉ CARLOS FARINA, BLOGUEIRO E YOUTUBER
terça-feira, 2 de março de 2021
segunda-feira, 1 de março de 2021
MORADORA DE ROLÂNDIA MORRE AGUARDANDO UTI EM LONDRINA
CBN
Hospital Universitário de Londrina. Mulher de 49 anos, que era diabética, tratava a doença desde a semana passada
Morte por conta da falta de assistência hospitalar escancara o pior momento da pandemia em todo o estado.
A dona de casa Margarida L... , de apenas 49 anos, morreu vítima do coronavírus na noite de domingo (28) enquanto esperava pela liberação de um leito de UTI no Hospital Universitário de Londrina. Ela tratava a doença desde a semana passada, quando começou a apresentar sintomas mais graves e teve que ser transferida do Hospital São Rafael de Rolândia, cidade onde morava, para o HU. Desde então, a paciente aguardava entubada, em um leito improvisado no setor de enfermaria, pelo surgimento de uma vaga na Terapia Intensiva. Neste meio-tempo, ela chegou a sofrer um infarto, mas continuou com a luta contra a doença. Os sintomas, no entanto, se agravaram ainda mais nos últimos dias, e a paciente, que era diabética, acabou falecendo. Nós conversamos com a filha de dona Margarida, Thainara L,,. Emocionada, a jovem, que está grávida, lamentou a morte da mãe, e disse que isso só aconteceu porque ela não teve as mesmas condições de outros pacientes, que tiveram acesso à UTI, de se recuperar.
A morte por conta da falta de assistência hospitalar escancara ainda mais o pior momento da pandemia de corona vírus em todo o estado, que tem mais de 500 pessoas à espera da liberação de leitos de enfermaria e de UTI. Somente em Londrina e região, são 50 pacientes nesta situação. O problema é que todas as vagas abertas estão sendo utilizadas. No HU, por exemplo, a lotação do pronto-socorro chegou quase aos 200% na semana passada. Na ala Covid, 110% dos leitos de enfermaria e 97% dos de UTI estão ocupados no momento. Falta espaço para acomodar os pacientes, que não param de chegar, e até respiradores. Em Cornélio Procópio, um paciente de 63 anos precisou esperar por três dias, entubado em uma maca na Santa Casa, pelo surgimento de uma vaga de UTI, que só apareceu, no Hospital Bom Jesus, em Ivaiporã, na noite de domingo. E este é só um exemplo do que estaria acontecendo em unidades de todo Paraná quase diariamente. Thainara, que viu sua mãe morrer por conta da falta de leitos, deixou um recado para quem ainda não acredita no poder destruidor da Covid-19.
Por Guilherme Batista
CERVIN ROLÂNDIA COMPLETA 36 ANOS
28.02.21 é uma data muito especial para todos nós, pois comemoramos 36 anos de Cervin, nosso agradecimento a Deus primeiramente e a todos que fazem parte da família Cervin.
ROLÂNDIA PERDE UM JORNALISTA ILUSTRE
A imprensa de Maringá está de luto. Rolândia está de luto. O jornalista Murilo Gatti faleceu nesta segunda-feira. Ele iria completar 42 anos nesta terça-feira, Gatti estava internado havia alguns dias em um hospital de Maringá depois de passar por uma cirurgia para a remoção de um tumor na cabeça. Ele enfrentou bravamente a doença e o tratamento, mas depois de sofrer uma convulsão precisou retornar ao hospital.
Durante o tratamento no hospital, mesmo isolado em uma UTI, o jornalista contraiu a Covid-19, fato que agravou o seu quadro clínico. Nesta segunda, familiares confirmaram o falecimento dele. Murilo Gatti era o editor responsável pelo portal Maringá Post, colunista do jornal O Maringá e chefe de jornalismo da Rede Massa (SBT) onde estava há mais de 10 anos. Na emissora, foi repórter, produtor e editor.
Também foi, durante anos, um dos principais repórteres de O Diário. Murilo era casado e pai de duas meninas pequenas. Segundo amigos mais próximos o velório será restrito a família. Ainda não foi informado local e horário de sepultamento. Os nossos sentimentos aos familiares e amigos. “Murilo sempre foi um profissional ético e querido por todos, contribuindo de forma excepcional para o fortalecimento do jornalismo de qualidade”, comentou o prefeito Ulisses Maia.
A Prefeitura de Maringá, por meio da Diretoria de Comunicação e demais secretarias, manifesta as mais sinceras condolências pela partida precoce do querido colega jornalista e presta solidariedade a todas as demais famílias que perderam pessoas neste período tão difícil.
FONTE: O DIA NA CIDADE
NOTA 1:
FILHO DE ZILDA LOVATO e DR. JULIO GATTI. NASCIDO E CRIADO EM ROLÂNDIA. COMEÇOU SUA CARREIRA NO CANAL 27. FOI FREE-LANCER DO FOTO ROLAND PAULINHO USSO. APÓS FORMADO FOI TRABALHAR EM MARINGÁ ONDE RESIDIA.
DEIXA ESPOSA, FILHAS E MUITOS AMIGOS E FAMILIARES EM ROLÂNDIA.
MARINGÁ e ROLÂNDIA ESTÃO DE LUTO.
OS NOSSO SENTIMENTOS À FAMÍLIA.
JOSÉ CARLOS FARINA
NOTA 2
O jornalismo perde um contador de histórias, uma mente brilhante e um profissional crítico que entendia muito bem o papel social desta profissão. A família e os amigos perdem uma pessoa humilde, amorosa e sempre disposta a ajudar. Após travar uma dura batalha contra um câncer, o editor-chefe do Maringá Post, Murilo Gatti, morreu na tarde desta segunda-feira (1/3).
Nascido em Rolândia, ele se formou em jornalismo pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Em Maringá, foi repórter do jornal O Diário do Norte do Paraná nas editorias de Política e Cidade. Atualmente, atuava como diretor de jornalismo na TV Tibagi (Rede Massa).
Em 2017, ao lado da mulher, Fernanda Tasim Gatti, e de um grupo de pessoas, criou o Maringá Post. Era um projeto arriscado, com o objetivo de apostar ainda mais no jornalismo ético e responsável, aquilo que ele sempre acreditou. Com muito trabalho e persistência, o portal cresceu e hoje reúne milhares de seguidores nas redes sociais.
Há quase um ano, ele descobriu um câncer. Nesse período de tratamento, o jornalista foi um guerreiro. Apesar dos dias mais difíceis e cansativos que tivesse, sempre colocava toda a energia no jornalismo. O amor pelas filhas, pela esposa e por toda a família sempre foram a força dele.
Em janeiro, após complicações da doença, ele foi internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Na semana passada, Murilo Gatti testou positivo para Covid-19. Ele faria 42 anos nesta terça-feira (2/3). O jornalista deixa a mulher e duas filhas, Luana e Melissa.
As atitudes dele ensinaram e continuarão ensinando outros profissionais do jornalismo, sempre comprometidos com a beleza, o poder, a ética e a justiça das palavras, sejam elas escritas, narradas ou faladas. Murilo Gatti sempre foi admirado pelos colegas de profissão, pela forma sensata de conduzir uma pauta, uma reportagem e atender aos inúmeros telespectadores e leitores que a ele recorriam.
A família enlutada agradece as orações e as mensagens de parentes e amigos.
O velório será restrito aos familiares.
fonte: MARINGÁ POST
NOTA 3
Há 20 anos estreava na TV Cultura de Rolândia, um programa com uma proposta irreverente, divertida e audaciosa, O Programa “Contra Regra”.
Hoje o que resta daquele tempo é um recorte de jornal antigo guardado pela minha orgulhosa Vó Helena.
Nele está a foto do meu amigo Murilo Gatti, que desde o início foi nosso mentor, diretor, redator, mas principalmente amigo. O mais responsável da equipe de malucos.
Anos depois, os quatro ( Rodrigo Stutz, Murilo Gatti, Victor Garcia e Bola) seguiram caminhos diferentes. Perdemos o Bola, nosso cinegrafista, e agora mais uma vez a lente perde o foco, a luz do estúdio se apaga e o silêncio na bancada nos leva a refletir sobre a nossa vida.
Mas de uma coisa estou certo, os últimos meses do Murilão foram especiais, pois movimentou a fé daqueles que estavam em sua volta. Sentimentos de gratidão, salvação, amor pela família e união estiveram muito próximos dele estes dias.
Se a sua missão foi levar informação ao mundo, eu tenho certeza que ele cumpriu seu papel levando a nós a notícia de que ainda há esperança e que sempre vale a pena buscar a Deus.
Pois essa, no final das contas é a única notícia que realmente nos importa.
Descanse em paz meu amigo e irmão.
“Porque Tudo Pode Ser Diferente”
Rodrigo Stutz
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