JOSÉ CARLOS FARINA, BLOGUEIRO E YOUTUBER

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ROLANDIA E O NORTE DO PARANÁ

sábado, 14 de maio de 2011

VÍDEOS DE ROLÂNDIA NA RÚSSIA (VERDADE - VEJAM)


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http://www.youtube.com/user/josecarlosfarina?feature=mhee
FOTO By FARINA

DESEJO A VOCÊ TUDO ISSO DE CORAÇÃO

LEIA ATÉ O FIM (foto by Farina)

Desejo primeiro que você ame,
E que amando, também seja amado.
E que se não for, seja breve em esquecer.
E que esquecendo, não guarde mágoa.
Desejo, pois, que não seja assim,
Mas se for, saiba ser sem desesperar.
Desejo também que tenha amigos,
Que mesmo maus e inconseqüentes,
Sejam corajosos e fiéis,
E que pelo menos num deles
Você possa confiar sem duvidar.
E porque a vida é assim,
Desejo ainda que você tenha inimigos.
Nem muitos, nem poucos,
Mas na medida exata para que, algumas vezes,
Você se interpele a respeito
De suas próprias certezas.
E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo,
Para que você não se sinta demasiado seguro.
Desejo depois que você seja útil,
Mas não insubstituível.
E que nos maus momentos,
Quando não restar mais nada,
Essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.
Desejo ainda que você seja tolerante,
Não com os que erram pouco, porque isso é fácil,
Mas com os que erram muito e irremediavelmente,
E que fazendo bom uso dessa tolerância,
Você sirva de exemplo aos outros.
Desejo que você, sendo jovem,
Não amadureça depressa demais,
E que sendo maduro, não insista em rejuvenescer
E que sendo velho, não se dedique ao desespero.
Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e
É preciso deixar que eles escorram por entre nós.
Desejo por sinal que você seja triste,
Não o ano todo, mas apenas um dia.
Mas que nesse dia descubra
Que o riso diário é bom,
O riso habitual é insosso e o riso constante é insano.
Desejo que você descubra ,
Com o máximo de urgência,
Acima e a respeito de tudo, que existem oprimidos,
Injustiçados e infelizes, e que estão à sua volta.
Desejo ainda que você afague um gato,
Alimente um cuco e ouça o joão-de-barro
Erguer triunfante o seu canto matinal
Porque, assim, você sesentirá bem por nada.
Desejo também que você plante uma semente,
Por mais minúscula que seja,
E acompanhe o seu crescimento,
Para que você saiba de quantas
Muitas vidas é feita uma árvore.
Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro,
Porque é preciso ser prático.
Eque pelo menos uma vez por ano
Coloque um pouco dele
Na sua frente e diga `Isso é meu`,
Só para que fique bem claro quem é o dono dequem.
Desejo também que nenhum de seus afetos morra,
Por ele e por você,
Mas que se morrer, você possa chorar
Sem se lamentar esofrer sem se culpar.
Desejo por fim que você sendo homem,
Tenha uma boa mulher,
E que sendo mulher,
Tenha um bom homem
Eque se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes,
E quando estiverem exaustos e sorridentes,
Ainda haja amor para recomeçar.
E se tudo isso acontecer,
Não tenho mais nada a te desejar. 

VICTOR HUGO

VÍDEOS - CAVALGADAS - ROLÂNDIA , CAMBÉ ,LONDRINA e EPITÁCIO - by Farina

sexta-feira, 13 de maio de 2011

PRAÇA CASTELO BRANCO - Anos 60 - ROLÂNDIA-PR. - By Farina

EU ERA FELIZ E NÃO SABIA
(Foto da família Farina)
 Não sou muito antigo não mas tenho na minha mente que a antiga praça Castelo Branco (ex-Bento Munhoz), antes da reforma, era um lugar encantado para mim. Minha mãe costumava levar eu e meus irmãos aos domingos para passear ali depois da matinê do Cine Rolândia. A   praça era o "point" de Rolândia. Como não existia ainda televisão a maior parte da população ficava passeando a pé no trajeto da igreja matriz até a citada praça. Os casados com suas esposas e filhos e os solteiros só na "paquera".  As pessoas colocavam suas melhores roupas. Era um verdadeiro desfile de moda. Lembro-me que minha mãe usando saia "plissada". Ela ficava linda e muito elegante vestindo-se assim. Eu e meus irmãos tínhamos terninhos com calças curtas e jaquetas. Modéstia à parte éramos crianças bonitas (até para os padrões de hoje). Ficamos feios com o passar do tempo....(risos). No centro da praça havia o famoso coreto conhecido como tartaruga. Ele era lindo e era a marca registrada do lugar. Se eu fosse o prefeito da época (Primo Lepri) jamais o teria desmanchado. Em cima do coreto havia uma grande corneta onde um "speak"  tocava músicas e mandava recados para os namorados. Não faltava pipoqueiros. Naquele tempo era chique comer pipoca na praça (risos). Lembro-me que entre os arranjos de flores e gramados haviam passarelas cobertas de pó de pedra. Conforme andávamos ouvíamos o barulho do atrito dos sapatos com as pedrinhas. Haviam muitos bancos de "marmorite" com a estampa dos patrocinadores. A antiga festa das nações era feita ali na Avenida Tiradentes e a  praça integrava o ambiente. No local havia um grande relógio que ainda pode ser visto ao lado da Estátua do Roland, só que na época funcionava. A Estátua do Roland estava fixada onde hoje temos o chafariz. As crianças amavam ficar olhando para ela e imaginado cenas de guerra e o guerreiro cortando as pessoas pela metade com aquela enorme espada (risos). Do lado da estátua depois de alguns anos colocaram um Televisor. A Tv ficava protegida com grade de ferro. Do lado a antena (e nunca houve furto). As 18 horas vinha um funcionário da prefeitura e ligava a Tv para o delírio da grande pláteia que comendo pipocas gritavam torcendo para os mocinhos do "Bonanza"...(risos). Na hora da novela só se via mulheres chorando com os diálogos de amor de João Coragem e Diana e enxugando as lágrimas. (risos). Do lado esquerdo, em frente a atual sorveteria, havia uma carreira de árvores "santas bárbaras". Hoje sobrou apenas uma delas....Embaixo destas "santas bárbaras" tinha um parquinho infantil. Lembro-me de um grande balanço e as crianças fazendo fila para brincar. A praça não era cortada no meio como agora. Ela pegava a quadra inteira. Quando o trem chegava na estação (ao lado da praça) a maioria corria para lá para ver quem chegou e quem ia embarcar. Era chique dar "tchau" para quem estava saindo de viagem (risos). Algum tempo depois no governo Primo Lepre a praça foi remodelada. Ela foi cortada no meio. Levaram o Roland lá para baixo (não sei porque - risos). Colocaram  pequenos tanques para peixes e um viveiro com alguns animais e pássaros. A sensação da nova praça, agora Castelo Branco, foram as luminárias siemens importadas da alemanha com seus super-postes com mais de 30 metros de altura. Para vocês terem uma idéia, estas lâmpadas clareavam até lá na casa dos meus pais (próximo ao campo do Nacional)...E não é mentira não (risos). Hoje, após a segunda remodelação, posso dizer que se não fosse o empenho dos ambientalistas tinha sobrado poucas árvores no local. Não existe praça sem árvores. Queriam cortar quase tudo. Tivemos que brigar muito. O  meu desejo agora é que a população descubra novamente o romantismo de passear na praça e levar as crianças para brincar. São lembranças que nunca serão esquecidas. Viva a praça!....Viva o verde!....JOSÉ CARLOS FARINA - EX-VEREADOR e ADVOGADO - ROLÂNDIA - PR.

CRÔNICAS DO HORÁCIO NEGRÃO


A PRIMEIRA VEZ QUE VI A ESTÁTUA “ROLAND”  -  (Rolândia-Pr.)




“A primeira impressão é a que fica”!

Não sei se a expressão popular tem algum fundamento científico, mas a meu ver, de fato, o contato inicial é marcante. Discordo, entretanto, que seja permanente. Não é incomum fazermos juízos errôneos ou preconceituosos baseados em informações supérfluas para depois, conhecendo a essência, mudarmos de opinião.
A impressão também muda na medida em que mudamos nossa visão de mundo.
Assim se dá em relação a pessoas, lugares e imagens.
Moro em Rolândia desde sempre. Nasci em imóvel residencial localizado na Avenida Expedicionário (onde hoje funciona a Gráfica Velox). Apesar de na época - ao contrário da escassez atual - Rolândia possuir cinco hospitais (São Judas Tadeu, São Lucas, São Paulo, Fundação Arthur Thomas e “Hospital do Dr. Alemão”), sem contar a “Casa de Saúde”, o parto normal foi acompanhado pelas mãos abençoadas da Cidadã Honorária dona Henriqueta Lalli.
Ainda em tenra idade, minha família mudou-se para a Avenida Interventor Manoel Ribas, em imóvel de propriedade da família Giordani (onde hoje mora o Gustavo Filho), onde ficamos até que eu completasse treze/quatorze anos. Faço este comentário para dizer que durante quase toda a minha infância (digo “quase” porquanto, com certa freqüência a ela retorno, de forma que não sei se já a deixei) habitei a área central de nossa cidade, logo, acompanhei suas transformações.
Recordo-me, por exemplo da Praça Castelo Branco, local de passeios dominicais e um dos primeiros a poder visitar sozinho, sem a companhia dos pais ou dos irmãos, mas com as recomendações da mãe para atravessar a rua (“olhe para os dois lados”) e não dar trela a estranhos.
Não conheci a famosa “concha acústica” pois já havia sido demolida, no entanto, na época, a Praça Castelo Branco possuía dois postes muito altos (7 ou 8 metros talvez?), com refletores enormes. Até hoje não sei muito bem qual era a utilidade daquilo, mas, era diferente. Tinha também uma caixa com um aparelho de televisão dentro, permitindo aos que não possuíam a inovação tecnológica acompanhar as novelas retransmitidas pela TV Coroados com atraso quase mensal, além, é claro, dos jogos de futebol.
Na praça havia dois tanques que sustentavam, em seu centro, fontes que, realçadas por luzes, faziam o espetáculo noturno. No interior dos tanques nadavam peixes coloridos, aos quais as crianças atiravam pipocas, miolo de pão e tudo o que tivessem à mão para ver se os peixes comiam. Existiam ainda dois viveiros. Um era habitado por gralhas azuis, periquitos, araras, pombos coleira, coleirinhas e outros seres emplumados. O segundo era moradia de coelhos, porquinhos-da-índia e, pasmem, uma paca. Inconcebível nos dias de hoje esta convivência em espaço tão reduzido como eram o dos viveiros, mas naqueles tempos... . Na verdade da paca conheci apenas o dorso, uma vez que, por ter hábitos noturnos, ficava o dia todo deitada em sua pequena casinha deixando a mostra apenas esta parte do corpo.
Foi neste ambiente que tive o primeiro contato com a estátua do guerreiro “Roland”, a qual ocupa espaço privativo no conjunto formado pela Praça Castelo Branco e adjacências. Já o conhecia dos livros que reproduziam a imagem de sua “sósia” (na verdade a original) em Bremen. Vendo-a de perto pela primeira vez, tive a impressão de que a imagem sorria o sorriso dos livres e justos que representa, como a demonstrar satisfação pela cidade que via crescer a sua frente.
No domingo passado revisitei o local. A primeira impressão não permaneceu. Pareceu-me triste o olhar do guerreiro. Estaria ele insatisfeito com o que vê ou será que, como num espelho, reflete a insatisfação do cidadão crente de que sua terra poderia estar bem melhor?

* Horácio Negrão é ex-vereador e advogado em Rolândia-Pr.





ACIDENTE COM MOTO - CULPA DA PREFEITURA EM ROLÂNDIA

CULPA OBJETIVA DA PREFEITURA


Um jovem de 20 anos, Lucas, filho de Nilza e do apelidado "Tigrinho" sofreu um acidente gravíssimo com motocicleta ao lado da portaria do antigo "Big-Frango" saída para a represa do Ingazinho, no domingo à noite. Segundo apuramos, o jovem vinha com a sua moto, sentido centro/represa, e por circunstâncias até agora desconhecidas, ao chegar próximo ao local, fez a curva "aberta" acabando por cair em uma canaleta a céu aberto e depois em um grande bueiro sem grades de proteção. A vítima ficou várias horas agonizando até que alguém o encontrou, sendo levado para o Hospital Universitáiro onde está em coma. Na administração Leonardo Cazado uma criança morreu nas proximidades deste local  pelo mesmo motivo (canaleta de águas pluviais sem proteção). Fui advogado dos pais e a Justiça em todas as instâncias deu ganho de causa a nós. O Judiciario entendeu que as galerias de águas pluviais obrigatoriamente têm que ser conduzidas por tubos enterrados e as "bocas de lobos" devem ter grades de proteção. É lamentável depois de 15 anos vermos mais um acidente por culpa objetiva da prefeitura. Na época foi instaurado um processo criminal contra o prefeito da época pela omissão. Com certeza outro agora vai ser aberto. TEXTO e FOTO de JOSÉ CARLOS  FARINA. *Obs.: Clique na foto para aumentá-la. É possivel ver a marca da freiada da moto antes da colisão. *