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ROLANDIA E O NORTE DO PARANÁ

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Tempestade alaga parte de São Paulo hoje


Do UOL, em São Paulo


10.dez.2014 - Homem observa carros parcialmente submersos em rua atingida por enchente, em Itaquera, na zona leste de São Paulo, na tarde desta quarta-feira Sérgio Neves/ Estadão Conteúdo
Com a diminuição das chuvas, a cidade de São Paulo saiu do estado de atenção para alagamentos no início da noite desta quarta-feira (10), após mais de três horas de transtornos no trânsito e no transporte público. A capital, segundo o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências da Prefeitura de São Paulo), registrou 11,1 mm de chuva.
Os reflexos no trânsito continuavam por volta das 20h, quando a cidade tinha 128 km de lentidão. O índice, segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), é considerado acima da média para o horário que varia de 112 km a 41 km. A cidade chegou a acumular 175 km de filas, às 19h, maior registro do dia. A pior via era a  marginal Tietê, que registrava 28,1 km no sentido Ayrton Senna e 7,8 km no sentido Castelo Branco.
Os problemas também permaneciam nas linhas 1-Azul e 3-Vermelha do Metrô. No horário, os trens circulavam com velocidade reduzida e maior tempo de parada. As demais linhas do Metrô e as linhas da CPTM funcionavam normalmente. 
As tempestades --características dessa época do ano-- afetaram as zonas norte, oeste, sul, leste e sudeste, além do centro e das marginais Tietê e Pinheiros. A situação foi mais crítica na região da Subprefeitura de Itaquera, que chegou a entrar em estado de alerta com a cheia do córrego Verde. De acordo com a equipe de meteorologia do CGE, no decorrer da noite ainda devem ser observados novos períodos de chuva, entretanto de menor intensidade.
A cidade chegou a registrar nove pontos de alagamento, todos na zona leste, mas, às 20h, todos já havia sido liberados. De acordo com o Corpo de Bombeiros, um carro teria sido arrastado por uma enchente entre a avenida Lider e a avenida Itaquera, sem o registro de vítimas. A corporação chegou inclusive a solicitar que os motoristas evitassem a região.

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10/12/2104 - Fotos by José Carlos Farina





















































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10/12/2014 - fotos by José Carlos Farina














Confusão e agressão na visita de Beto Richa à Londrina

Confusão com filho de ex-vereador de Londrina marca protesto de estudantes da UEL

Samara Rosenberger - Redação Bonde

Na manhã desta quarta-feira (10), estudantes da Universidade Estadual de Londrina (UEL) protestaram contra cortes de verba nas Instituições Estaduais de Ensino Superior (IEES) em frente ao Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR), em Londrina, local onde o governador Beto Richa abriu os trabalhos do Governo do Estado. A concentração também contou com a presença de professores do ensino médio.

Ricardo Chicarelli/Equipe Folha
Ricardo Chicarelli/Equipe Folha


Os manifestantes exigem o pleno funcionamento da universidade com dinheiro público e livre da privatização. Eles também questionam o discurso de crise de arrecadação e reivindicam uma série de medidas: o imediato repasse do orçamento às IEES-PR; a abertura de concursos públicos; política efetiva de permanência estudantil para todas as IEES-PR, com RU a preço acessível e de qualidade; moradia estudantil de qualidade e com vagas suficientes; ampliação das bolsas de pesquisa/extensão; autonomia universitária com gestão democrática e participativa e financiamento integralmente das IEEs pelo Estado, com verba pública.

A manifestação foi marcada por uma confusão envolvendo Rubens Caldarelli, filho do ex-vereador Oswaldo Caldarelli, e uma estudante do Serviço Social da UEL.

Os universitários faziam um cordão humano e tentavam impedir a entrada de pessoas no Iapar quando Caldarelli pegou um guarda-chuva e agrediu a universitária Thais Ferreira. Ela sofreu cortes na mão e foi à delegacia registrar boletim de ocorrência. Além disso, Caldarelli ofendeu verbalmente o fotógrafo da Folha de Londrina, Ricardo Chicarelli, que tentava registrar a agressão. Rubens foi encaminhado ao 6º Distrito Policial (DP) por policiais militares.

Outro lado

Rubens Caldarelli relatou que não era contra o protesto e que nunca agrediu ninguém, principalmente mulheres. "Eu tentei passar pelo cordão para acompanhar o evento. Estava com um bóton alusivo ao governador na minha camisa e ele foi arrancado e minha roupa rasgada. Vieram para cima de mim e puxaram e quebraram meu guarda-chuva. O corte na mão da moça foi provocado pelo próprio guarda-chuva quebrado. Eu respeito a todos, mas eu fui impedido de entrar e agredido", afirmou.

Em relação ao xingamento ao fotógrafo da Folha, Caldarelli pediu desculpas. "Estava nervoso e sendo arrastado pelos policiais e só pedi para ele fotografar o pessoal que tinha me agredido"

Os envolvidos na confusão foram ouvidos no 6º DP e liberados após assinarem um Termo Circunstanciado (Tcip).

Ricardo Chicarelli/Equipe Folha
Ricardo Chicarelli/Equipe Folha


Diálogo

O secretário de Ciência e Tecnologia, João Carlos Gomes, dialogou com os estudantes e prometeu aumentar em 15% a verba de custeio das universidades em 2015. Em breve entrevista coletiva, Richa defendeu o pacote de austeridade aprovado ontem pela Assembleia Legislativa e disse que protestos de estudantes "sempre irão acontecer".

Ricardo Chicarelli/Equipe Folha
Ricardo Chicarelli/Equipe Folha


Ricardo Chicarelli/Equipe Folha
Ricardo Chicarelli/Equipe Folha


(Atualizado às 12h06)(Com informações dos repórteres Vitor Ogawa e Lúcio Flávio Bortoti, da Folha de Londrina).

André Vargas acaba de ser cassado por 359 a um votos


Câmara cassa mandato do deputado André Vargas por elo com doleiro

Leandro Prazeres
Do UOL, em Brasília

  • Laycer Tomaz - Câmara dos Deputado
    O deputado André Vargas (sem partido-PR) teve o mandato cassado nesta quarta-feira O deputado André Vargas (sem partido-PR) teve o mandato cassado nesta quarta-feira
A Câmara dos Deputados cassou nesta quarta-feira (10) o mandato do deputado federal André Vargas (sem partido-PR), suspeito de ter intermediado negócios do doleiro Alberto Youssef com o Ministério da Saúde e de ter usado um jatinho do doleiro. O pedido de cassação foi aprovado por 359 votos a favor, um contra e seis abstenções. O único voto contra a cassação foi do deputado Zé Airton (PT-CE). 
Com a decisão, André Vargas fica inelegível por oito anos de acordo com a Lei da Ficha Limpa.
A cassação de Vargas aconteceu após a oposição conseguir reverter uma manobra regimental que quase impediu a votação do pedido de cassação. A sessão que votaria o pedido foi encerrada por falta de quórum duas horas antes do prazo habitual. A oposição protestou e o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), recolocou o pedido na ordem do dia.
A sessão que votaria a cassação de Vargas foi iniciada às 11h, mas até as 13h02, o quórum mínimo para que a sessão continuasse, que era de 257 deputados, não estava presente na casa. Pelo regimento, a sessão deveria só poderia ser encerrada por falta de quórum quatro horas depois do seu início.
Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que não estava no plenário da Câmara no momento do encerramento da sessão, assumiu a responsabilidade pela paralisação, mas negou que fosse uma manobra para beneficiar André Vargas.
"Assumo a responsabilidade de ter concordado com o seu encerramento, ao ser informado que duas horas se passaram e o quórum não havia se formado. Não foi no intuito de proteger ninguém", afirmou.
Mais cedo, Vargas tentou adiar, mais uma vez, a votação. Ele encaminhou à Câmara um atestado médico indicando que ele havia sido submetido a uma cirurgia odontológica e que por isso não poderia estar presente à sessão na qual ele faria sua própria defesa.
O atestado, porém, não surtiu efeito. O deputado Eurico Júnior (PV-RJ), indicado como defensor de Vargas, leu a defesa de Vargas.  A votação da cassação já havia sido adiada seis vezes.