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ROLANDIA E O NORTE DO PARANÁ

domingo, 30 de outubro de 2016

NO RIO DE JANEIRO VENCEDOR PERDE PARA BRANCOS E NULOS

Crivella se elege no Rio de Janeiro; abstenções, brancos e nulos superam votos do vencedor

AGENCIA BRASIL / BONDE. - 30/10/2016 -

Bispo licenciado da Igreja Universal, o senador Marcelo Crivella (PRB) venceu a disputa para a prefeitura do Rio de Janeiro. Com 88,08% das urnas apuradas, Crivella atingiu 59,07% dos votos válidos e não pode ser mais alcançado por Marcelo Freixo (PSOL), que tem 40,93%. 

Até o momento, as abstenções representam 26,96% dos votos e superam o total de votos recebidos pelo primeiro colocado. O eleitorado carioca é composto por 4.898.044 pessoas. 
Divulgação

Essa é a terceira vez Crivella disputa a prefeitura carioca. Engenheiro civil, com pós-graduação na Universidade de Pretoria, em Joanesburgo, África do Sul, também concorreu ao governo estadual em 2006 e 2014. Começou a trabalhar aos 14 anos como auxiliar de escritório e foi taxista. Ficou oito anos no Exército, foi professor universitário e servidor público. 

Com 59 anos, Crivella nasceu na capital fluminense e é filho único de pais católicos. Em 2002, foi eleito para o Senado com mais de 3 milhões de votos. Foi reeleito para o período 2011 a 2019. No governo de Dilma Rousseff, foi ministro da Pesca e Aquicultura. O político publicou contos de cunho religioso e um livro sobre projeto que torna produtivas terras abandonadas pelo governo federal, na cidade de Irecê (BA). 

Casado com Sylvia Jane há 36 anos, é pai de três filhos e tem dois netos. Crivella chegou a ser considerado um dos principais intérpretes do gênero gospel no Brasil, com cerca de 16 álbuns musicais gravados. 




2ª NOTA DE FALECIMENTO ROLÂNDIA 30/10/2016

OSWALDO RAMOS comunicou:

O Sr. Hélio Manganote faleceu. 

Faleceu ontem, será sepultado hoje, domingo, as 9 horas, no cemitério central. 

Os nossos sentimentos de pesar à família.

NOTA: Morou em Rolândia. Foi funcionário do Banco do Brasil. 

Morou em Cambé por muitos anos. Deixou muitos amigos na cidade.  OSWALDO RAMOS







AS MAIS BELAS FOTOS DE ROLÂNDIA - PR. ( HOJE )

TIRADA HOJE . 30/10/16. CLIQUE NA FOTO PARA AUMENTÁ-LA. FOTOS By JOSÉ CARLOS FARINA

























































































































































































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NOTA DE FALECIMENTO EM ROLÂNDIA 30/10/2016

LUCIA LACHNER sentindo-se triste. Informa:

Rolândia perde uma grande personagem de sua história. Sr Pedro Scomparim faleceu. Deus conforte essa querida família. 

COMENTÁRIO:  Fui amigo do Pedrão (como era conhecido). Sou amigo do seu filho Mimi. Sempre conversava com o seu Pedro no calçadão, nos últimos 30 anos. Tentei de todas as formas entrevistá-lo para o Blog do Farina, mas não consegui. Ele tinha mágoa de algumas pessoas aqui da cidade. Ele me falou: - Farina, agradeço a sua amizade, mas prefiro não falar mais nada para a imprensa. Se eu falar vou ter que magoar algumas pessoas que ainda estão por aí, que me ofenderam muito. Sei que os meus verdadeiros amigos sabem dos bons sentimentos que sempre tive quando fui prefeito de Rolândia. As obras que deixei falam por mim." Pedi várias vezes ao Mimi cópias das fotos das obras e realizações do Seu Pedro... ele ficou de providenciar. Queria homenageá-lo em vida.... ( o Mimi sabe disso).. mas quem sabe agora vamos poder publicar. Que Deus o tenha Seu Pedro em sua imensa glória. Descanse em paz. JOSÉ CARLOS FARINA.

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VÍDEO / CLIQUE:
Esta imagem eu "roubei" do Seu Pedro. Ele nunca me deixava filmá-lo.






sábado, 29 de outubro de 2016

idosa tira primeira habilitação aos 91 anos

Vítor Ogawa - Grupo Folha - 

Uma das mais novas motoristas do Paraná possui 11 netos, 12 bisnetos e cinco tataranetos, e mora de Ibiporã (Região Metropolitana de Londrina). A professora aposentada Vanda Davanso Gnann nasceu no dia 3 de setembro de 1925, e a sua carteira nacional de habilitação foi emitida no dia 27 de setembro deste ano, logo depois dela completar 91 anos. 

Vanda conta que foi impedida de tirar a habilitação quando era mais nova, por causa do marido. "Acho que era ciúme", cogita. Ela relata que seu marido morreu em 1978 e, no leito de morte, pediu perdão por tudo que a proibiu de fazer. "Ele disse que Deus me daria em dobro tudo o que não me deixou fazer e isso aconteceu", afirma. 

Questionada sobre o motivo dela ter demorado 38 anos depois da morte do marido para finalmente conseguir tirar a CNH, ela disse que precisava de recursos para as aulas de direção e para comprar um caro. "Eu, como professora, recebia pouco", expõe a aposentada. Ela ressalta que desde os 35 anos sonhava em dirigir. Na época seu sonho era ter um Simca Chambord. "Ele tinha um rabo-de-peixe muito bonito. Era o carro que era usado pelas autoridades", relembra. 

O marido era motorista da prefeitura e, por isso, dirigia os veículos do município. O carro da família, um Fusca, acabava parado na garagem. Enquanto isso, Vanda se dedicava às aulas e aos seus quatro filhos. Realizava afazeres, como as compras, a pé. 

Quando decidiu tirar a CNH, a aposentada buscava também a sua independência. "Eu tenho que me virar; meus filhos trabalham. Mas o que eu mais desejo é ir visitar os meus parentes de São Paulo, do interior paulista, de Minas Gerais e Mato Grosso", revela a aposentada, que é bastante falante e animada. 

Recentemente, ela adquiriu um carro modelo sedan, com muitas funções que não existem no carro em que fez as aulas de direção. Mesmo com a permissão para dirigir, Vanda prefere não conduzir o próprio carro até que a habilitação deixe de ser provisória – um ano. "Eu não posso perder essa carteira de jeito nenhum", ressalta. "Já visitei meus parentes em São Paulo com esse carro, mas não fui dirigindo", diz desapontada. 

DISCRIMINAÇÃO 
Durante oito anos Vanda frequentou aulas no centro de formação de condutores e por sete anos realizou exames até, finalmente, conseguir passar em todos eles. "Havia muita discriminação por parte dos examinadores por causa da minha idade. Eles me reprovavam direto. Um deles chegou a me dizer que eu nunca teria a carteira de habilitação", relata. 

Inconformada, Vanda solicitou ao Detran, em Curitiba, que enviasse uma junta médica para avaliá-la. Segundo ela, o Detran respondeu, dizendo que não teria como enviar uma equipe só para avaliá-la, e pediu que realizasse os testes em Curitiba. Na capital, ela foi aprovada nos testes psicotécnico e médico e no teste de visão. Mas ainda faltava o teste prático, realizado em Ibiporã. 

"Quando estava fazendo o teste, juntou muita gente para ver eu dirigindo. Eu pedi a Deus que ajudasse e deu tudo certo. Consegui fazer a baliza em dois minutos e meio e dirigi por 15 minutos sem deixar o carro morrer", relata. "Quando o avaliador disse que eu estava apta, eu não sabia se ajoelhava, se orava ou se agradecia." 

Quinze dias depois da aprovação ela recebeu a carteira provisória. "Teve até festa, um churrasquinho para comemorar", conta. Questionada sobre o que significa esse documento para ela, ela afirma: "É uma relíquia. É um presente. É um prêmio", resume. 

Antes de sair sozinha na direção do seu carro, ela quer praticar mais com uma instrutora. "O seguro morreu de velho e mesmo assim ele morreu. Toda cautela é pouca. Não quero cometer deslizes neste ano em que a carteira for provisória." 

Nascida em Salto Grande (SP), ela relata que o primeiro carro que viu na vida foi um Ford modelo A/1928. "Eu tinha nove ou dez anos quando vi aquele carro. Meu pai e meu tio que compraram. Eu achei aquilo uma modernidade", relembra. 

Hoje com um Fiat Grand Siena, ela projeta muitos bons momentos com o seu carro. "Minha avó morreu com mais de cem anos e minha bisavó morreu com 120 anos. Então os médicos dizem que eu tenho muita lenha para queimar. Eu só tenho que agradecer a Deus", conta. 

Leia mais na edição desta sexta-feira da Folha de Londrina