JOSÉ CARLOS FARINA, BLOGUEIRO E YOUTUBER

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Caso dos holerites rende multa a prefeito


Embora tenha entendido que ''indubitavelmente'' o prefeito reeleito de Rolândia (Região Metropolitana de Londrina), Johnny Lehmann (PTB), praticou conduta vedada a agentes públicos nas últimas eleições, o juiz da 59 Zona Eleitoral, Alberto José Ludovico, não determinou a cassação de seu registro da candidatura ou de sua diplomação e tampouco o declarou inelegível por oito anos. O magistrado apenas aplicou multa no valor aproximado de R$ 5 mil. 

O prefeito foi acusado pela coligação adversária de ter utilizado os holerites do funcionalismo, às vésperas das eleições de 7 de outubro, para veicular propaganda institucional, com potencialidade de cooptar votos. Constava do recibo de pagamento dos quase dois mil servidores a seguinte frase: ''Rolândia vive um excelente momento e isso não pode parar!'', seguindo com promessas de obras. 

''Não é necessário maior esforço de raciocínio para concluir que é clara e manifesta a publicidade institucional! Está provado também que foi cometida dentro do período vedado (pela legislação)'', escreveu o magistrado. Ele também descartou a tese da defesa que Lehmann desconhecia a conduta proibida. Testemunhas disseram que o prefeito também recebia holerites e que inserir frases elogiosas à administração nos recibos era prática mensal. 

Ludovico acentuou que ''as frases eram produzidas pelo assessor de imprensa, Ney Volante, que exercia cargo de confiança e estava lotado no gabinete do senhor prefeito, de maneira que nem a mais ingênua das criaturas poderia acreditar que o ''chefe'', no caso o prefeito, não consentia com tal prática''. 

Apesar disso, o magistrado entendeu que a conduta não teve ''potencialidade de exercer alguma influência efetiva para desequilibrar a isonomia das eleições municipais'' e, portanto, a cassação do registro seria uma sanção desproporcional. ''Na situação ora em análise, a conduta vedada atingiu um reduzido número de pessoas - apenas alguns servidores municipais de um universo de 1.595 - os quais, pelo seu grau de instrução e nível cultural logo verificaram o ato com ''estranheza'', vale dizer, não se deixaram influenciar'', diz trecho. 

O advogado de Johnny Lehmann, Cássio Prudente Vieira Leite, considerou a sentença positiva, uma vez que o prefeito reeleito será diplomado. ''Mas vamos recorrer da multa'', disse. Também cabe recurso à coligação que denunciou Lehmann.
Loriane Comeli 

Reportagem Local
Folha Web

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Saiu sentença do caso dos holerites

manchete do povo

Promotora pede cassação, mas juiz não aceita

O juiz deu a sentença. Ele reconheceu a conduta vedada, multou Joni e Danilson em 50 mil, mas disse que não tinha potencialidade para cassação apesar da promotora pública ter dado parecer favorável ao pedido.  Segundo a acusação a fundamentação da defesa foi equivocada o que irá ajudar no TRE. Vamos acreditar no TRE que logo julgará o Recurso dos Autores.

NOVO CRIME AMBIENTAL EM ROLÂNDIA

O Facebook está fervendo. Denuncias dão conta que derrubaram dezenas de árvores nativas nas proximidades de Rua Europa. A nossa colega Cristina tomou sozinha as  providências legais. Estou em viagem, mas espero que todas as Ongs de Rolândia ajudem a Cristina nesta luta. Fora motosserra!...
Obs.: O Paulo Farina e Milton tbm estão colaborando com a Cristina.... TEXTO  e  FOTO By FARINA

PADRE MORRE EM ACIDENTE



Padre de 37 anos morre em colisão frontal no Paraná
Redação Bonde
O Padre Thelmo Ricardo Favoretto, da arquidiocese de Maringá, morreu na última terça-feira (27), após se envolver em um acidente na PR-444, entre Arapongas e Ribeirão dos Dourados. O padre conduzia um veículo Polo, da própria arquidiocese, quando colidiu frontalmente contra um caminhão com placas do Rio Grade do Sul. 

Ele não resistiu aos ferimentos e morreu na hora. O condutor do caminhão, um homem de 44 anos, teve ferimentos leves e foi encaminhado para o hospital João de Freitas, em Arapongas. 

Segundo informações da Arquidiocese de Maringá, Padre Thelmo tinha 37 anos e era pároco da Paróquia Santa Rosa de Lima, no distrito de Iguatemi e assessor eclesiástico da Renovação Carismática Católica da Arquidiocese de Maringá. 

O velório do padre deve ser realizado na igreja matriz de Iguatemi. Já o sepultamento será na quinta-feira (29).

Jefferson escapa de regime fechado


Ministros do STF entendem que colaboração de ex-parlamentar foi fundamental para o processo do mensalão

José Cruz/ABr
Defesa de Jefferson alega que ex-deputado não recebeu dinheiro em troca de apoio ao governo
São Paulo - A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) entendeu ontem que as revelações do ex-deputado Roberto Jefferson à Folha de S.Paulo e na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Congresso foram fundamentais para as investigações do mensalão. Assim, beneficiaram o ex-deputado com a redução de pena, condenando-o a sete anos e 14 dias de prisão pelos crimes no esquema. Também foi fixada multa de mais de R$ 700 mil. Na prática, a redução fez com que o ex-deputado cumpra a pena inicialmente em regime semiaberto. Sem o benefício, ele pegaria mais de 10 anos de prisão, tendo que cumprir parte da punição na prisão. 

Jefferson foi considerado réu colaborador voluntário e teve a pena reduzida em 1/3. Por corrupção passiva, por receber dinheiro do esquema, ele foi condenado a dois anos, oito meses e 20 dias. A pena inicial proposta era de quatro anos e um mês. A multa é de mais de R$ 300 mil. 

Por lavagem de dinheiro, o ex-deputado foi punido com quatro anos, três meses e 24 dias. A pena sem o redutor seria de seis anos, cinco meses e dez dias. 

Revelações feitas por Jefferson em entrevista à Folha em 2005 deram origem ao principal escândalo do governo Lula (2003-2010), que levou à queda de seu homem forte, o ex-ministro José Dirceu (Casa Civil), condenado a dez anos e dez meses de prisão. 

O selo de delator é rechaçado pela defesa do próprio Jefferson, que descarta a hipótese de o ex-deputado ter recebido dinheiro em troca de apoio ao governo no Congresso. Segundo ele, o dinheiro repassado pelo PT - cerca de R$ 4 milhões de um total de R$ 20 milhões prometidos - era relativo a um acordo de campanha. A legislação penal permite a redução de pena em caso de colaboração. 

O relator disse que Jefferson teve um papel fundamental para as investigações tendo revelado o nome do operador do mensalão Marcos Valério, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, além dos parlamentares que fecharam acordo com o ex-ministro José Dirceu em troca de recursos. 

''É inegável que a presente ação penal jamais teria sido instaurada sem as declarações de Jefferson. Ao revelar um esquema de distribuição de mesadas para a compra de votos tornou-se possível desvendar o plano criminoso instalado por detentores de importantes cargos públicos e mandatários'', disse. E completou: ''Jefferson prestou com colaboração ao informar os nomes, suas declarações mostraram-se harmônicas com as provas colhidas'', disse.
Folhapress

Queda de árvore congestiona a BR-369


Ricardo ChicarelliArapongas - Mesmo rápida, a chuva que caiu na região metropolitana de Londrina (RML) na tarde de ontem causou alguns transtornos e estragos. A queda de uma árvore de grande porte - aproximadamente 15 metros - provocou congestionamento

de um quilômetro na BR-369, próximo à praça de pedágio de Arapongas, às 16h20.

De acordo com um funcionário da Viapar, concessionária que administra a rodovia, a pista sentido Londrina foi interditada minutos depois da queda para a retirada do obstáculo. ''Os funcionários da empresa levaram quase uma hora cortá-la e removê-la'', disse. Não houve feridos e por volta das 17h30 o trânsito já havia sido liberado.

Segundo o cabo Marcos Roberto Milani, do Corpo de Bombeiros de Arapongas, a chuva foi intensa na cidade, porém, sem ventos. Já no Expoara Pavilhão de Exposições a rajada foi intensa e, inclusive, provocou o destelhamento daquele espaço. ''A chuva não foi tão pesada. O problema foi o pé de vento naquela região da BR-369'', completou.

O Corpo de Bombeiros de Rolândia registrou várias quedas de árvores, em diversas regiões da cidade. ''Foi uma chuva momentânea, mas com muito vento'', relatou o soldado José Fabiano dos Reis. Segundo ele, pelo menos seis árvores caíram e algumas, inclusive, atingiram residências, mas não houve feridos.

Em Cambé também choveu forte e por pouco tempo, sem ocorrências na cidade. Na BR-369, no entanto, um micro-ônibus que transportava pelo menos oito pessoas capotou. Conforme o cabo Orlando Alves de Fontes, do Corpo de Bombeiros, o acidente ocorreu por causa da chuva. ''O micro-ônibus da Prefeitura de Apucarana transportava pessoas para tratamento médico em Londrina e, na volta, aquaplanou'', explicou. Nenhuma vítima se feriu gravemente.
Aline Vilalva e Lúcio Flávio Moura
Reportagem Local
Redação FolhaWeb