JOSÉ CARLOS FARINA, BLOGUEIRO E YOUTUBER

terça-feira, 18 de junho de 2013

Protesta Londrina! Veja imagens e relatos dos internautas

Marco Feltrin - Redação Bonde
As redes sociais foram responsáveis diretas pelo sucesso da manifestação realizada na noite de segunda-feira (17) em Londrina e diversas cidades brasileiras.

Pelas redes, internautas compartilhavam o convite para participar do protesto. O resultado foi visto nas ruas, lotadas com cartazes, bandeiras e gritos de ordem. Na internet, foi possível acompanhar em diversos perfis registros em tempo real do movimento.

A reportagem do portal Bonde transmitia as informações direto da rua, e registrou alto índice de acessos durante à noite. Uma imagem do fotógrafo da Folha de Londrina Marcos Zanutto publicada no Facebook teve mais de 2,5 mil compartilhamentos, chegando a mais de 110 mil internautas.

Diante da repercussão na rede, o Bonde pediu aos internautas que enviassem imagens e relatos da manifestação pela ferramenta interativa Bonde Repórter (saiba mais). Diversos arquivos em foto e vídeo, além de depoimentos chegaram à redação. Confira:

"É um sentimento de missão cumprida poder protestar pacificamente contra esse sistema brasileiro ineficiente, o qual explora os brasileiros que sempre ficaram calados! Graças a Deus o verbo esta no passado!

Fomos lá e gritamos pelos nossos direitos. Foi um movimento realmente lindo e patriótico! Pois pelo que amamos, lutamos! Eu fui e vivi esse dia que certamente ja marcou nossa história! Foi grande a emoção de ver aquelas 10mil pessoas gritando e colocando pra fora os anos e anos de indigniação!

Foi maravilhoso vivenciar esse momento, eu uma estudante podendo influenciar uma tentativa de mudança de um país antes mudo e calado que agora grita, e grita muito alto, não por 20 centavos, mas sim por direitos, educação, investimentos na saúde, e o fim da corrupção! Enfim, o gigante acordou, e agora é pra valer!"

(Mylena Lamonica Silva)

João Henrique Ribeiro Marçal

"Manifestação pacífica em Londrina, foi lindo demais". (João Henrique Ribeiro Marçal)



"Manifestação pacífica e organizada. Milhares de jovens deixaram seu recado". (Melina Borges)

"A imprensa não pode mais veicular notícias dessas últimas manifestações referindo-se a elas como "contra o aumento das passagens". Definitivamente, as manifestações contrárias ao aumento do valor das passagens se encerraram na última semana, em São Paulo. O que estamos acompanhando, desde então, é o movimento dos brasileiros que se incomodam inclusive com o valor das passagens! Veio tudo à tona: a baixa qualidade do transporte público, a remuneração injusta dos professores, o sistema de saúde débil, as reações por vezes desnecessárias dos policiais, a violência exacerbada, os impostos, os políticos corruptos com suas PECs de propósitos distorcidos e todo o resto, que anda muito mal. Eu estive na manifestação ocorrida hoje em Londrina e pude ver de perto a sensatez à frente dela: pessoas dispostas a incomodar, sim, pelo próprio direito de se manifestarem, mas preocupando-se com os pais que têm filhos a buscar nas escolas. Pessoas que vaiaram e gritaram "fora" a um ou outro - desvirtuado - que se atreveu a pichar um muro diante dos olhos atentos dos que lutavam, sem armas, pelo bem comum. Pessoas cujas intenções são muitíssimo bem definidas e vão muito além da briga pelo valor da passagem do ônibus. Pessoas decididas a serem ouvidas. Pessoas coerentes, concisas. Concluí, com o nosso manifesto de hoje e com as notícias de outras cidades que vi ao chegar em casa, que a voz de Londrina é forte... E pacífica." (Camila Mazzei)

Imagem enviada por Paola Falbo
Imagem enviada por Paola Falbo


Imagem enviada por Glauco Gutti
Imagem enviada por Glauco Gutti


Imagem enviada por Felipe Pereira
Imagem enviada por Felipe Pereira


Imagem enviada por Talita Perez
Imagem enviada por Talita Perez

GILBERTO CARVALHO DO PT DISSE QUE NÃO ESTÁ ENTENDENDO OS PROTESTOS ( KKKKKK )

Está difícil de entender', diz Gilberto Carvalho sobre manifestações

Para ministro, é 'pretensão' dizer que já compreende os protestos pelo país.
Ele disse que se fechar para as reivindicações é ir na contramão da História.

Do G1, em Brasília
1497 comentários
Ministro Carvalho participa de sessão na Comissão Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle  (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado )Ministro Carvalho participa de sessão na Comissão
 de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e
Fiscalização e Controle (Foto: Geraldo Magela/
Agência Senado )
O ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência, afirmou nesta terça-feira (18) que busca compreender os protestos organizados pelo país na segunda e que, no momento, ainda não tem uma "resposta". Carvalho participou de uma sessão da Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle do Senado.
"De fato, está difícil entender. Nós somos acostumados com mobilização com carro de som, com organização, com gente com quem negociar e liderança com quem negociar e poder fazer um tipo de acordo. Agora eles mesmo dizem 'nós não temos uma liderança, são múltiplas lideranças, nós não temos carro de som'. Não tem um comando, um comando único, e portanto se  torna extremamente complexo o proceso de compreensão ,de entendimento e de multiplicidade das manifestações internas", afirmou o ministro.
"Seria muita pretensão achar que a gente compreende já o que está acontecendo. A primeira atitude de humildade é buscar entender a complexidade do que está ocorrendo", completou.
Para Carvalho, o fato de tantas pessoas terem aderido aos protestos em diversas cidades mostra que há uma "base material de descontentamento".
"Do ponto de vista do conteúdo [das manifestações] nós que estamos em funções de Parlamento e Executivo temos que estar atentos para entende o porquê de uma adesão tão ampla e massiva. Se há essa adesão, há uma base material de descontentamento, há uma base material que se expressa neste momento."
Carvalho ainda manifestou apoio pelo fato de as polícias militares no DF e em São Paulo não terem usado balas de borracha nas manifestações desta segunda. "O comportamento da PM em São Paulo ontem foi exemplar e adequado até o final. Aqui em Brasília aconteceu a mesma coisa. Houve um problema no sábado. Nós detectamos que houve uso da balas de borracha, que a nosso juízo nao era necessário, e ontem todo processo foi de maneira adequada", disse o ministro se referindo à manifestação antes do jogo da seleção brasileira no sábado, quando a PM do DF dispersou os manifestantes fazendo uso de balas de borracha.
Reivindicações
Carvalho disse também que tem conversado com algum dos manifestantes e reconheceu que o transporte coletivo, um dos pontos reclamados nos protestos, necessita de melhoria. Ele afirmou ainda que o governo deve estar atento à questão da Copa do Mundo, já que muitos manifestantes defendem que o dinheiro usado para o torneio deveria ser investido em outras áreas do país.

"Na questão da mobilidade urbana nós realmente temos problema. A frota de ônibus de São Paulo é mais ou menos a mesma de 7, 8 anos atrás, com número muito maior de passageiros. Temos um problema grave no transporte aqui em Brasília. A questão da Copa. Nós temos que estar atentos. Os jovens me jogavam na cara ontem: 'O Mané garrincha fica a 2km do Hran, um hospital aqui em Brasília. No Mané vocês gastaram R$ 1 bilhão e o Hran está cheio de problema.' "
Para o ministro, quem "se fechar" para o movimento dos protestos e para as reivindicações que estão sendo feitas vai andar na "contramão da História".
"Então se a gente não for sensível, se a gente se fechar a esse tipo de reivindiciação, nós vamos na contramão da História. Temos que estar sensíveis, temos que acompanhar,  tentar entender e abrir canais de conversa, mesmo que mais complexos, mais difíceis, porque, insisto, são múltilplas expressões."
Novidade importante
Gilberto Carvalho classificou os prostestos como uma "novidade importante" na sociedade brasileira. Ele ressaltou que é preciso ter os "ouvidos abertos para o grito que vem das ruas".

"Eu acho que houve surpresa de todos nós da sociedade brasileira. E nós de um lado saudamos como absolutamente uma novidade importante paro país essa disposição de participação, essa disposição de de querer influir de alguma nos destinos do país e das cidades. Saudamos com muito entusiasmo. Ao mesmo tempo, evidentemente que nos preocupa ter os ouvidos abertos para o grito que vem das ruas e sabermos interpretar o que significa essas manifestações. Sem dúvida nenhuma é muito positivo quando a sociedade participa, quer se manifestar. Essa é a nossa tradição, nós construimos um projeto político baseado na participação."
Para o ministro, no entanto, as manifestações devem observar limites. "No final, seja em Brasília, seja em São Paulo, seja no Rio, um grupo menor, radicalizado, usou métodos de violência. Aqui tivemos por um instante da invasão do Congresso, que seria absolutamente inadequado, e aí sim nós, em contato com o governo, dissemos não, aí o limite. Não se entra no Congresso Nacional, não se impede a entrada de torcedores no estádio, não se pode permitir que a Assembleia do Rio de Janeiro seja ocupada", afirmou.
 

ARAPONGAS VAI PARAR NA QUINTA ,17 HORAS


Não são 0,20 centavos ou somente o transporte, é a saúde, a corrupção, a educação, os impostos e juros abusivos, a impunidade de criminosos.
Esse é o início de um movimento muito maior do que esta sendo divulgado pela televisão, é o Brasil acordando!!!

Às 17:00 hs nos reuniremos na Praça Mauá (PONTO DE ENCONTRO), e às 18:30 hs sairemos pela Avenida Arapongas em direção à Câmara Municipal de Arapongas, passando em frente a nova Prefeitura, na rua Garças. Encerrando todos reunidos no Ginásio de Esportes.** Lembrando que as 20:00hs tem assembléia na Câmara dos Vereadores.**

MOVIMENTAÇÃO PACÍFICA, COM CONHECIMENTO DE TODAS AS AUTORIDADES (Prefeitura Municipal, Polícia Militar, Guarda Municipal, Bombeiro e etc.)

PROTESTO HOJE EM ROLÂNDIA 19 HORAS - EM FR. AO HOTEL ROLÂNDIA

19 HORAS - EM FRENTE O ANTIGO HOTEL ROLÂNDIA ( QUE JONI DEIXOU DESTRUÍREM)...
TEMAS: SAÚDE - HORAS EXTRAS PARA CUPINCHAS - CHUMBO - PARQUINHO - VENDA DAS  PRAÇAS - EXCESSO DE CARGOS DE CONFIANÇA - FUNÇÕES GRATIFICADAS  PARA CABOS ELEITORAIS .
APOIO DO BLOG DO FARINA - O Nº 1 DA REGIÃO


segunda-feira, 17 de junho de 2013

POVO INVADE O CONGRESSO NACIONAL EM BRASÍLIA


Protesto de milhares termina sem tumultos em Londrina

Guilherme Batista - Redação Bonde
A avenida Higienópolis parou por algumas horas nesta segunda-feira (17). Horas que irão ficar para ahistória da cidade de Londrina. Pelo menos cinco mil londrinenses - jovens, em sua maioria - saíram às ruas protestar contra a repressão policial vista em manifestações realizadas em São Paulo na última semana. 

O grupo também se mostrou contra a utilização de dinheiro público na Copa do Mundo de 2014 e a falta de investimento em áreas essenciais, como a saúde e a educação. Inúmeros gritaram a favor do passe livre. Outros criticaram os governos Dilma (PT) e Beto Richa (PSDB). Alguns pediam a rejeição da PEC 37. "Os jovens têm mais facilidade em sonhar com uma sociedade ideal. As pessoas da minha idade podem voltar a sonhar também vendo manifestações deste tipo. Não podemos perder o direito de se indignar", ressaltou o ambientalista Marcelo Canhaba, de 43 anos. 

Marcos Zanutto/Equipe Folha


A indignação dos manifestantes foi traduzida nos cartazes levados por eles. "O gigante acordou!", anunciava um deles. "Borrachada de polícia tem gosto de ditadura", acusava outro. "Se tem para Copa, tem que ter para Educação. Quando seu filho ficar doente, leve-o ao estádio", ironizavam mais dois. "Temos que mudar a atual situação do Brasil. Quando vi o protesto de São Paulo na televisão, achei que os manifestantes estavam errados, mas pesquisei e vi que não é bem assim. O governo tenta maquiar a atual situação e a gente não pode deixar que isso aconteça. Ir para as ruas é um bom começo", disse o estudante Leonardo Luis Santos, de apenas 16 anos. 



A manifestação teve início em frente ao Teatro Ouro Verde. Grupos dividiam as reivindicações. Uns usavam máscaras. Outros acendiam sinalizadores verdes para deixar o protesto mais chamativo. Muitos levavam buzinas, apitos, a voz. A concentração no calçadão foi feita entre 17h e 18h. Às 18h10, o os manifestantes começaram a marchar. Andaram o calçadão inteiro. "Vem pra rua!!", gritavam em uníssono, tentando chamar a atenção dos moradores dos prédios residenciais e de quem ainda trabalhava no comércio. 

O número de pessoas, que já era grande, foi se tornando cada vez maior. Jovens universitários. Mães com os seus filhos. Um homem com dificuldade de locomoção usava moletas, mas andava com os demais, mesmo assim. "A energia deles me motiva", disse quando questionado sobre o problema relevado. 

O protesto, apesar de gigantesco, não foi interrompido. Agentes e veículos da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) fizeram o acompanhamento da marcha apenas no começo. A Polícia Militar (PM) ficou de longe e optou pela não intervenção. A marcha parava eventualmente, para o descanso e o fluxo dos carros. O grupo optou por paralisar o protesto, por poucos minutos, em trechos conhecidos da avenida Higienópolis, no cruzamento com a rua Espírito Santo, na rotatória com a avenida Juscelino Kubitschek e no balão da avenida Madre Leônia Milito. Em todas as paradas, os manifestantes soltavam a voz e relembravam a importância da liberdade de expressão. "O povo unido jamais será vencido!", repetiam grande parte deles. "Sou brasileiro com muito orgulho e com muito amor!", cantavam em seguida. 

Apesar da grande aglomeração, nenhuma confusão de grande monta foi registrada. Quando um ônibus foi pichado, uma manifestante foi à frente do grande grupo e criticou: "temos que lembrar que esse protesto é pacífico!", disse. A jovem foi vaiada por alguns, mas teve a mensagem levada em conta pela maioria. 

Em frente ao Iate Clube, o grande grupo quebrou o protocolo, mudou o trajeto - não virou na rua Joaquim de Matos Barreto - e optou por seguir pela Higienópolis. Na rotatória da Madre Leônia, o grupo impediu o tráfego de veículos. O autônomo Maurino Martins, de 65 anos, um dos motoristas interrompidos, não ligou. "A manifestação é legítima e tem que continuar assim, pacífica, sem violência. Eles têm o direito de reclamar. São jovens e precisam lutar por um futuro melhor", destacou. 

Na parada, alguns sugeriram a ideia de ir para o prédio da prefeitura, mas a grande maioria seguiu até a avenida Ayrton Senna e desceu para o aterro do lago Igapó II, onde a marcha terminou quase três horas após o início. "A mensagem foi mais do que importante. As autoridades não interviram e isso fez com que a manifestação acontecesse da melhor forma possível", ressaltou o mecânico Wellinton Oliveira, de 27 anos. "É um evento que vai ficar para a história. O londrinense mostrou que não vai mais aceitar tudo o que está acontecendo", complementou o vendedor Lincoln Normando, de 23 anos. 

A veterinária Hannah Lia dos Santos, de 25 anos, disse que o protesto de Londrina fez coro às manifestações realizadas em diversas cidades do país. "Mostra que o povo está unido. Independentemente de cor, credo, classe social", disse. "Vamos esperar que não pare. Isso precisa ser o início de algo que veio para melhorar a nossa vida. Para fazer com que a gente tenha ainda mais orgulho do nosso país", argumentou o estudante Wagner Mariano Schimitt, de 24 anos. 

Uma pequena parte do grupo continuou a marcha pela avenida Maringá. Os manifestantes também passaram pelas avenidas Tiradentes, Leste-Oeste, Rio Branco e acabaram com o protesto no Terminal Central, onde pularam catracas e barraram a saída de alguns ônibus. Apesar disso, não houve o registro de tumultos ou intervenções.