Os adoçantes (também classificados de edulcorantes) dietéticos são, em sua maioria, compostos a partir de substâncias não calóricas, naturais ou sintéticas, conhecidas como edulcorantes. Existem várias dessas substâncias (sorbitol, manitol, xilitol, etc) que se consumidos em excesso não fazem bem à saúde.
Doses acima de 20 a 30 g/dia têm efeito diurético e acima de 30 a 70 g/dia provocam diarreia; em algumas pessoas esses efeitos acontecem mesmo em doses baixas, como 10 g/dia. Esses adoçantes (sorbitol, manitol e xilitol) aumentam a perda de minerais pelo organismo, afetando o cálcio e podendo formar cálculos renais.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda para o manitol de 50 a 150 mg/kg de peso corpóreo. O ideal é evitar os adoçantes se não houver recomendação médica. Uma vez decidida a necessidade do consumo de adoçantes, direcionar a primeira opção para os naturais, como estévia e sucralose que são os adoçantes mais indicados para consumo diário, já que são menos propensos a causar qualquer tipo de dano ao organismo.
Na escolha dos adoçantes sintéticos, evite usar o mesmo tipo por mais que 30 dias. Desta forma, é possível evitar os malefícios que cada um pode provocar, quando consumido por tempo continuado (mais de 30 dias). Os tipos de adoçantes mais usados no Brasil devem ser consumidos com a respectiva dose máxima estipulada por instituições oficiais como Anvisa e FDA.
O aspartame deve ser consumido até 40 mg/dia/Kg, o acesulfame K até 15 mg/dia/kg, o ciclamato de sódio 7 mg/dia/kg, o estévia 5,5 mg/dia/kg, o sacarina 5 mg/dia/kg e o sucralose 15 mg/dia/kg. Porém, o melhor mesmo é diminuir a necessidade de diária de açúcar e apreciar melhor o sabor natural dos alimentos.
Paola Lara - nutricionista (Londrina)
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