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quinta-feira, 22 de março de 2012

LONDRINA - Barbosa diz ter orgulho por nomeações de mulheres de secretários

JORNAL DE LONDRINA

Barbosa Neto disse que currículos das mulheres do Secretário de Defesa Social e do presidente da CMTU foram aprovados antes da nomeação para cargos comissionados com salários de R$ 5,1 mil

Daniel Costa

O prefeito de LondrinaBarbosa Neto (PDT), afirmou em entrevista coletiva, na manhã desta quinta-feira (22), que as nomeações das mulheres do secretário de Defesa Social e do presidente da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) para cargos comissionados do Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel) são “normais”. As duas indicações, mesmo legais, colocaram a administração municipal em uma “saia-justa”.
primeira nomeação que repercutiu foi a da mulher do Secretário de Defesa Social de Londrina, Jefferson Dias Chaves,Doraci Dornello Calazans Chaves, divulgada na imprensa em 19 de março. Doraci é enfermeira e, mesmo nomeada para atuar na Codel, estaria trabalhando no gabinete do prefeito.
A nomeação da enfermeira foi uma indicação do marido, acatada pelo prefeito. Segundo o secretário de Governo,Marco Cito, é praxe dos secretários indicarem pessoas para cargos de confiança. “Havia essa vaga dentro dos 50 cargos comissionados propostos pelo prefeito. Qualquer pessoa pode indicar nomes e fica a critério do prefeito nomear. Por isso, não há qualquer problema”, ressaltou.
A última nomeação que repercutiu foi a de Cristiane Hasegawa, ex-diretora financeira da CMTU e mulher do presidente da companhia, André Nadai. Ela ocupará um cargo na Secretaria de Gestão Pública. Cristiane foi exonerada da CMTU depois de uma recomendação do Ministério Público (MP), uma vez que o estatuto da autarquia municipal impede que cônjuges ocupem cargos de diretoria ao mesmo tempo.
Tanto Doraci quanto Cristiane recebem os maiores salários pagos para cargos comissionados. O valor chega a R$ 5,1 mil. De acordo com o prefeito, as nomeações não são irregulares e os currículos de ambas foram avaliados e aprovados por membros da administração. “Não há nada de irregular e imoral. Pra mim é um orgulho tudo isso que está sendo feito. Não merecemos críticas, merecemos elogios.”

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