JOSÉ CARLOS FARINA, BLOGUEIRO E YOUTUBER

sábado, 15 de dezembro de 2012

POMBAS DE LONDRINA SERÃO ABATIDAS

FOLHAWEB

Sema realiza estudo para abater pombos

Município recebeu autorização do Ibama para fazer inventário; proposta é matar 50 mil aves da espécie amargosinha
Londrina - A Secretaria Municipal do Ambiente (Sema) inicia nesta segunda-feira a confecção de inventário para proceder o abate de 50 mil pombas da espécie amargosinha (Zenaida auriculata). O município recebeu autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Ibama) para realizar o estudo. 

''Foi solicitada celeridade de alguns procedimentos, como o levantamento por amostragem da população de pombas. Também pretendemos encaminhar uma forma de manter um predador natural das amargosinhas'', explicou o secretário Gilmar Domingues. 

A Sema tentará contratar uma empresa especializada na criação de falcões, predadores naturais das pombas. Outra companhia iria fazer levantamento da população de aves. ''Estamos vivendo um momento de sinantropia nociva, descontrole dessas aves. É um problema de saúde pública, estamos falando de um agente etiológico e que tem causado preocupação'', salientou. 

Bosque Central 

Operários erradicaram ontem duas árvores da espécie Gurucaia, que apresentavam risco de queda no interior do Bosque Marechal Cândido Rondon. O corte foi promovido ante autorização do Instituto Ambiental do Paraná (IAP). Agora são três erradicações. Na próxima semana serão cortadas mais duas (Pessegueiro bravo e Canjarana). 

As erradicações apontaram uma fragilidade na Sema, que está sem condições de retirar os troncos do interior do Bosque. O caminhão munck do município está quebrado há quatro meses, reflexo da falta de manutenção preventiva. 

O conserto está orçado em R$ 15 mil. ''Estamos solicitando dispensa de licitação para a (Secretaria de) Gestão Pública, proporcionaria um conserto mais rápido. Sem este equipamento o trabalho de erradicação de árvores fica comprometido'', afirmou. 

A Sema ainda não conseguiu fazer levantamento de preços para contratação do estudo que vai nortear o plano de manejo do Bosque. Dos cinco pedidos feitos para a iniciativa privada, nenhum orçamento foi repassado. A secretaria encaminhou pedido ontem para Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Universidade Estadual de Londrina (Fauel). 

O plano de manejo indicará quais obras devem ser executados no processo de recuperação do Bosque. A Prefeitura já sinalizou que não pretende reabrir o trecho da Rua Piauí, objeto de litígio entre a ONG Meio Ambiente Equilibrado (MAE) e o município. A ideia é promover a recuperação das áreas de lazer e esportiva. ''O atraso (no levantamento de preços) inviabiliza o certame licitatório. Tentamos evitar que fique acumulado para o ano que vem'', disse.

Danilo Marconi 

Reportagem Local

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