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quarta-feira, 22 de maio de 2013

Superpopulação de capivaras no parque Arthur Thomas preocupa


Trinta e quatro animais estão soltos no Arthur Thomas: preocupação para a Sema
Saulo Ohara
folha de londrina
A Secretaria Municipal do Ambiente (Sema) está preocupada com a superpopulação de capivaras no Parque Arthur Thomas, zona sul de Londrina. Há cinco anos havia nove animais e hoje são 34 soltos pelo parque. A preocupação é grande, porque as capivaras são hospedeiras do carrapato-estrela, vetores da febre maculosa, que atingem principalmente os animais silvestres. Porém, como o parque fica em uma área urbana, uma superpopulação desses animais pode colocar em risco a população do entorno do parque. 

Em 2005, quando o número desses animais chegou a 15, a Sema, em conjunto com a Universidade Estadual de Londrina (UEL), montou uma operação de captura para tentar conter o problema. Naquele ano foram registrados vários casos de febre maculosa no País, decorrentes da contaminação pela bactéria Richetsia ricktsii, disseminada pelo carrapato-estrela com uma simples picada. Os sintomas podem ser vômito, febre, dores de cabeça, manchas na pele e hemorragia. 

"Nós já começamos a realizar o tratamento homeopático dessas capivaras para combater os carrapatos, mas temos que realocar esses animais", explicou o secretário Cleuber Brito. Segundo ele, um possível local para realocação seriam as margens do Rio Tibagi. 

"Mas as capivaras não são os únicos animais que estão com superpopulação. Há também uma quantidade excessiva de quatis e macacos que também podem transmitir a doença", destacou o secretário. Indagado sobre números, ele afirmou que não há um dado estatístico confiável. "Esse é um problema que a gente enfrenta na secretaria. Não temos dados e sem eles não há como determinar uma ação eficaz", desabafou. (V.O.)

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