Viviani Costa - Redação Bonde
Integrantes da Central Única dos Trabalhadores, da União Geral dos Trabalhadores, do Movimento Sem Terra e de outras centrais sindicais fazem protesto pacífico nesta manhã, no Calçadão de Londrina. Aproximadamente, 150 pessoas se reuniram a partir das 9h da manhã para reivindicar mudanças nas leis trabalhistas como a redução na jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, o fim do fator previdenciário, a valorização das aposentadorias e outros itens que fazem parte de uma pauta nacional.
Os protestos são realizados em várias cidades do país. Em Londrina, os comerciantes não fecharam as portas e as lojas do Calçadão funcionam normalmente. Acompanhado por um carro de som, o grupo leva bandeiras, faixas e apitos para se manifestar. A intenção era caminhar do centro da cidade até o prédio da Prefeitura de Londrina, na avenida Duque de Caxias, mas o protesto continuou apenas no Calçadão.
A coordenadora da CUT Regional Norte, Dóris Andrade da Cruz, destacou que os manifestantes são contrários, principalmente, ao PL 4330/2004 que trata das terceirizações. "Isso precariza a prestação dos serviços. Regulamentar a terceirização só vai prejudicar os trabalhadores", comentou. O projeto é de autoria do deputado Sandro Mabel e tramita no Congresso Nacional.
Os manifestantes também cobram reforma agrária e melhorias na saúde e educação. O presidente do Sindicato dos Bancários de Londrina, Wanderley Crivellari, afirmou que a intenção é dialogar com toda asociedade e chamar a atenção por meio do protesto. "Essa manifestação é histórica. Hoje as centrais sindicais todas estão reunidas independente de eventuais desentendimentos. Essa manifestação está acontecendo em diferentes escalas em todas as regiões do país", comemorou.
Quem passou pelo local apoiou o protesto. "Temos que protestar mesmo e sem quebra-quebra. Isso tudo é valido. Precisamos de muita mudança", disse o aposentado Joaquim Rigoni, aos 70 anos.
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