Arno Giesen, ex-vereador em Rolândia, foi preso três vezes durante a ditadura militar, em 1970, 1973 e 1975, as duas primeiras em Londrina e a terceira em Rolândia. Em 70 e 75, pelo Exército de Apucarana e, em 73, por uma equipe do Dops de São Paulo, junto com Manoel Jacinto Correia, pai de Elza Correia, hoje vereadora em Londrina pelo PMDB. Nessa oportunidade foi levado para a capital paulista. “Fui levado algemado e encapuzado e fui parar no Dops. Até a minha família me descobrir demorou mais de um mês. Estavam, segundo eles, investigando atividades subversivas no Norte do Paraná, foi essa a alegação”, relembra. “Fomos interrogados e jogados no fundo de uma cela, no prédio do Dops onde hoje é o Museu da Liberdade, em São Paulo.”
Ele só foi torturado na primeira prisão, dentro do Exército de Apucarana. Na terceira prisão, em 75, ele foi levado para Curitiba. “Em São Paulo e em Curitiba fui só interrogado”, conclui
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