Eleição agora? Não!
Minha querida Rolândia, 62 mil habitantes, assim como Londrina, viveu dias de cassação de prefeito. Dois interinos se revezaram no cargo e agora desde maio, o presidente da Câmara, José de Paula Martins (PSD), assumiu o comando do Executivo. De lá para cá, é possível notar que a cidade voltou a caminhar, com equipes fazendo o serviço básico de capina e roçagem, pintura de ruas, etc. Aos poucos, o município retoma a normalidade gerencial. Claro que o município tem desafios, como solucionar o caso do Hospital São Rafael, que é particular, todavia, atende pelo SUS e está prestes a fechar por dívidas de mais de R$ 15 milhões, dentre outras coisas. Contudo, é perceptível que a cidade está se mexendo. No mês passado, os embargos de declaração do prefeito e vice cassados foram negados e o TSE pode marcar eleição para dezembro. Se isso acontecer, Rolândia vai perder e muito. Durante um processo eleitoral normal, o Executivo tem muitas restrições e o município, que voltou a caminhar, pode parar de novo. Seria danoso e caro um pleito em dezembro, visto que em outubro do ano que vem teremos as eleições protocolares. Acredito que, como ocorreu em São Sebastião da Amoreira e em outras cidades Brasil afora, o mais adequado para não travar a cidade de novo seria deixar o prefeito interino seguir no mandato até o ano que vem. Seria prudente, pertinente e mais uma forma de economia, posto que com essa crise, uma eleição custaria muito aos cofres públicos. E o novo prefeito eleito teria só 12 meses de mandato, com uma nova eleição no meio. Ou seja, travaria ainda mais o desenvolvimento de Rolândia. É preciso prevalecer o bom senso da Justiça Eleitoral pelo bem da cidade.
ANDRÉ GASPAR (professor) - Rolândia
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