JOSÉ CARLOS FARINA, BLOGUEIRO E YOUTUBER

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ROLANDIA E O NORTE DO PARANÁ

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

ROLÂNDIA VOCAÇÃO PARA O TURISMO

ROLÂNDIA, CAPITAL DO TURISMO FAMILIAR?

A Oktoberfest deste ano, com a ênfase na família, teve o mérito especial da ausência de brigas,... Brigas tão comuns no nosso dia a dia.
A entrada gratuita na Oktoberfest, que poderia significar porta aberta para a desordem, mostrou que inclusão, tolerância e aceitação se revertem num esforço criativo de convivência social. Existe investimento melhor do que pessoas convivendo pacifica e produtivamente?

Rolândia na sua incrível história e diversidade tem tudo para ser a “Capital do Turismo Familiar” onde a grande atração seria criar situações de juntar pessoas de diferentes raças, culturas, condições financeiras e faixas etárias. Com os exemplos dos desfiles de 07 de setembro e da Oktoberfest, poderíamos pensar num calendário anual cheio de momentos motivadores de juntar a família.

Passeios de a pé, de bicicleta ou a cavalo. Passeios para descobrir jardins, pomares e hortas que poderão resultar em feiras de produtos locais ou trocas de sementes e mudas. Campeonatos de brinquedos de “antigamente” como perna de pau, peteca e pipa. Exposições de arte e artesanato com oficinas de aprendizagem. Concursos de “contadores de histórias, causos e lendas”. Festivais de “música da terra”, de gastronomia, de cinema, fotografia, poesia e teatro... Resgate de festas típicas e religiosas. Encontros e promoção de mini- cursos para toda a comunidade a partir de pessoas que querem dividir seus ofícios, talentos e conhecimentos.

Rolândia, em vez de “importar idéias”, criaria assim oportunidades para que qualquer cidadão entre em cena e seja astro, juntamente com seus familiares. De “efeito colateral” cuidaríamos coletivamente da “casa”. Os políticos, que hoje gastam tempo demais falando em “bueiro, meio fio e quebra-mola” ou brigando entre si, teriam orientação clara para somar e fazerem valer seus reais poderes.

Tornar tudo isso realidade requer divulgação e convidar as lideranças para levarem a sério a necessidade de um “fio”, de reconhecer (para além do discurso) que a base de tudo é a família. Se cuidarmos da família todo o resto se resolverá de uma formal natural, sustentável e muito mais econômica. DANIEKL STEIDLE



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