JOSÉ CARLOS FARINA, BLOGUEIRO E YOUTUBER

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ROLANDIA E O NORTE DO PARANÁ

sexta-feira, 11 de maio de 2018

PREOCUPAÇÃO COM O MEIO AMBIENTE DE ROLÂNDIA

DO QUE SE TRATA AFINAL? 

Rolândia é só mais uma cidade brasileira entre tantas que passa por graves crises. Rompimento com uma história ímpar e a extraordinária vocação local de ter um dos melhores solos do Mundo, impedem um desenvolvimento sustentável. Desemprego e abandono são visíveis, assim como a violência e uma urbanização galopante sem contrapartida mínima à população que aqui vive e chega. Loteamentos e mais loteamentos surgem da noite para o dia, apesar da enorme ociosidade urbana (lotes abandonados) apontada pelo estudo do ITEDES, que está fazendo a Revisão do Plano Diretor. A comunidade procura se envolver nas coisas públicas, mas esbarra num muro de burocracias e leis. Tudo é moroso e complicado, há 1000 justificativas para esclarecer insucessos ou a necessidade de obras que muitas vezes não seriam prioritárias. 
Rolândia, recebe anualmente compensação financeira em torno de R$ 5,6 milhões por ser divisor de 3 Microbacias. Este dinheiro deveria ser investido em melhorias ambientais. Mas o outrora vistoso Viveiro Municipal se encontra abandonado e a Microbacia do Córrego Cafezal que nasce em Rolândia, segundo a Secretária do Meio Ambiente de Londrina, Roberta Silveira Queiroz, abastece em 30 % Cambé e Londrina, se encontra em situação crítica. A urbanização existente já causa sérios problemas pela impermeabilização do solo. Estabelecimentos rurais como a Chácara Marabu ficaram ilhados durante meses por causa dos volumes de água que descem morro abaixo, levando enormes quantidades de lixo. Agora foi anunciada para a região mais 1000 lotes urbanos com o atenuante de serem “apenas chácaras de lazer”. O Plano Diretor nem foi finalizado e imagens nas redes sociais mostram a limpeza das novas áreas a serem ocupadas. Quanta confusão com algo que, numa era de extrema precaução em relação aos assuntos ambientais, deveria receber o máximo de cuidados, estudos técnicos independentes e envolvimento ativo da população. Afinal governos passam e a população fica. Patrimônios naturais e da humanidade, como a “Mata dos Suíços” do conjunto Cafezal, são voluntariamente mantidos pela comunidade. Precisamos nos manifestar e pedir que tanto o Município de Rolândia como organizações governamentais e não governamentais, antes de seguir com qualquer nova obra, criem fóruns acessíveis e participativos. Ufa! ...Analise o texto, faça críticas, acrescente idéias e envolva mais pessoas!

DANIEL STEIDLE

COMENTÁRIO:

Onde fica este novo loteamento?
Me falaram que é perto da represa do Ingazinho?
Fui lá hoje e não achei.

FARINA

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