JOSÉ CARLOS FARINA, BLOGUEIRO E YOUTUBER
terça-feira, 22 de novembro de 2011
JOSÉ PEDRIALI ESCREVE SOBRE O BOSQUE DE LONDRINA E O PREFEITO
................................POLÍTICA E ... (jpedriali@hotmail.com)
Ao reformar o Calçadão - a obra era necessária, reconheça-se - o (por enquanto) prefeito desconsiderou a opinião de arquitetos e paisagistas. O patrimônio histórico e cultural, representado pelos mosaicos do petit-pavês e outros equipamentos, foi destruído. Irremediavelmente destruído. No Bosque, além de truculento, o (por enquanto) prefeito foi ladino: tentou surpreender os eventuais opositores, iniciando as obras num final de semana, sem que houvesse licenciamento ambiental, sem que o corte de árvores tivesse sido publicado em Diário Oficial, como estabelece o ordenamento do IAP. Obras, aliás, que não dispõem de projeto e disponibilidade orçamentária e não têm claras sua destinação: afinal, a Prefeitura pretende abrir o Bosque ao tráfego de veículos ou para parada de microônibus? Ou ambos? Os secretários se contradizem. Patêntese: aquele desenho que o Ippul divulgou às pressas para aplacar os ânimos dos opositores da obra pode ser feito por qualquer colegial com um mínimo de conhecimento de Corel Draw... Fecha parêntese. Consequência: a Prefeitura foi multada pelo IAP pelo corte de árvores e a obra está embargada pelo Ministério Público. O MP aceita um termo de ajustamento de conduta, para autorizar obras de revitalização, desde que o Bosque se mantenha fechado ao tráfego de veículos. O Bosque, apesar de todos os seus problemas, é uma ilha de sossego em meio ao burburinho urbano. Reabri-lo para o tráfego de veículos, depois de 20 anos de uso exclusivo dos pedestres, é uma ameaça à sua sustentabilidade. Ou não?
Se houvesse um relatório de impacto ambiental, saberíamos.E qual será a fluência do trânsito caso ele seja aberto? Também não sabemos... E não sabemos porque o projeto foi concebido e aplicado na base do "prendo e arrebento". Homero Barbosa se perdeu no labirinto de contradições que ele próprio comandou. E está se arrebentando por isso...
Ao reformar o Calçadão - a obra era necessária, reconheça-se - o (por enquanto) prefeito desconsiderou a opinião de arquitetos e paisagistas. O patrimônio histórico e cultural, representado pelos mosaicos do petit-pavês e outros equipamentos, foi destruído. Irremediavelmente destruído. No Bosque, além de truculento, o (por enquanto) prefeito foi ladino: tentou surpreender os eventuais opositores, iniciando as obras num final de semana, sem que houvesse licenciamento ambiental, sem que o corte de árvores tivesse sido publicado em Diário Oficial, como estabelece o ordenamento do IAP. Obras, aliás, que não dispõem de projeto e disponibilidade orçamentária e não têm claras sua destinação: afinal, a Prefeitura pretende abrir o Bosque ao tráfego de veículos ou para parada de microônibus? Ou ambos? Os secretários se contradizem. Patêntese: aquele desenho que o Ippul divulgou às pressas para aplacar os ânimos dos opositores da obra pode ser feito por qualquer colegial com um mínimo de conhecimento de Corel Draw... Fecha parêntese. Consequência: a Prefeitura foi multada pelo IAP pelo corte de árvores e a obra está embargada pelo Ministério Público. O MP aceita um termo de ajustamento de conduta, para autorizar obras de revitalização, desde que o Bosque se mantenha fechado ao tráfego de veículos. O Bosque, apesar de todos os seus problemas, é uma ilha de sossego em meio ao burburinho urbano. Reabri-lo para o tráfego de veículos, depois de 20 anos de uso exclusivo dos pedestres, é uma ameaça à sua sustentabilidade. Ou não?
Se houvesse um relatório de impacto ambiental, saberíamos.E qual será a fluência do trânsito caso ele seja aberto? Também não sabemos... E não sabemos porque o projeto foi concebido e aplicado na base do "prendo e arrebento". Homero Barbosa se perdeu no labirinto de contradições que ele próprio comandou. E está se arrebentando por isso...
BLOG DO FARINA NO " PAÇOCA COM AÇUCAR " de CLÁUDIO OSTI
EIS A MATÉRIA:
É o blog do Farina que posta muitos videos aqui da região. Entre eles as manifestações ocorridas no Bosque de Londrina contra a derrubada de árvores. Veja aqui
O link do blog do Farina também está ao lado.
BOSQUE DE LONDRINA - MAIS APOIO - MÃE NATUREZA
- Ronaldo Nalin Grandi
- A mãe natureza amparando seu filho semi abatido pela motoserra,
- dando seu ombro, seu peito, seu corpo como apoio não deixando cair de vez...
- A mãe confortando o filho em seu momento derradeiro
- não protestando, apenas dando o último alento, o último abraço...
- Ronaldo Nalin Grandi
- A mãe natureza amparando seu filho semi abatido pela motoserra,
- dando seu ombro, seu peito, seu corpo como apoio não deixando cair de vez...
- A mãe confortando o filho em seu momento derradeiro
- não protestando, apenas dando o último alento, o último abraço...
LONDRINA - SETORES DA PREFEITURA RECONHECEM ERRO NO CASO DO BOSQUE
Ronaldo Nalin Grandi PUBLICOU NO FACEBOOK
By LUCIANA DE CASTRO
By LUCIANA DE CASTRO
“Erramos feio nisso”
- Pela primeira vez, após dezenas de irregularidades, integrantes da Prefeitura de Londrina reconheceram o erro de tentar abrir a Rua Piauí e cortar o bosque Marechal Candido Rondon ao meio sem qualquer tipo de estudo e explicações públicas detalhadas. Em reunião na sede do Ministério Público na tarde de 21-11, até mesmo funcionários do Ippul, Sema e Secretaria de Obras mostraram-se convictos de que o projeto que começou errado deve parar. A abertura da Rua Piauí teria a finalidade de descongestionar o trânsito do local, mas nenhum estudo do Ippul sobre o tráfego na área do Bosque foi divulgado até o momento. Veio do diretor da secretaria de Obras Aguinaldo Rosa o reconhecimento mais enfático: "Erramos feio nisso", declarou, atestando como incorreta a postura da Prefeitura de não apresentar estudos nem consultar a população sobre o projeto. Na reunião estavam representantes do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), o secretário de Obras Bruno Morikawa, a presidente do Ippul Regina Nabhan, o diretor da secretaria de Obras Aguinaldo Rosa e membros da Ong MAE e Ocupa Londrina, além da promotora Solange Vicentin. A Prefeitura iniciou o projeto com a derrubada de 17 árvores sadias sem licenciamento ambiental. A obra foi embargada e o Instituto Ambiental do Paraná multou a Prefeitura em R$ 10 mil. Segundo ação civil pública proposta pela Ong MAE e pelo Mocimento Ocupa Londrina, a proposta contraria o processo de tombamento histórico do local e a natureza de Complexo Esportivo, estabelecida em lei municipal. Conselho Municipal das Cidades (CMC) e Conselho Municipal do Meio Ambiente (Consemma), contra o que manda a lei, jamais foram ouvidos. Durante a reunião, a promotora Solange Vicentin, a advogada Natália Jodas (Ong MAE), o arquiteto Renato Alves e o jornalista Guto Rocha (Ocupa Londrina) também reforçaram que o objetivo da sociedade em se manifestar contra às mudanças no Bosque não envolve qualquer tipo de "jogada política", como membros da administração afirmaram em entrevistas. “Pelo contrário, apoiamos a revitalização do local porque é preciso resolver os problemas de segurança e limpeza ali existentes", afirmou Guto Rocha. Segundo o arquiteto Renato Alves, que já foi funcionário do Ippul, empreendimentos como esse necessitam de 2 a 3 anos de análises e estudos sobre os impactos ambientais, sociais e, no caso, históricos. "Uma obra como essa mexe com a memória de um local, é preciso ouvir quem mora na área, quem se utiliza do Bosque", ressaltou o urbanista. Expostos os problemas no projeto de abertura do Bosque e convencida de que a melhor saída não é mantê-la, a promotora do meio ambiente, Solange Vicentin, levará hoje uma proposta ao prefeito Barbosa Neto: a de que as obras de revitalização sejam feitas com a continuidade do bosque fechado. A decisão de ir ao prefeito foi tomada depois do silêncio permanente da presidente do Ippul, Regina Nabhan, que nada disse sobre a possibilidade de que a administração volte na decisão de abrir a Rua Piauí. A promotora vai propor que o prefeito reavalie os pedidos da sociedade e as irregularidades do projeto - e mantenha o bosque sem carros dentro. "Se ele quiser manter a reabertura, o projeto vai ter que passar por todos os processos pelos quais deixou de passar, entre eles a elaboração do Estudo de Impacto de Vizinhança", declarou a promotora. Caso as obras não sejam paralisadas para abrir a rua, o grupo vai continuar se mobilizando. A reunião com o prefeito acontece amanhã, 22/11, às 10h30 na Escola Municipal Mercedes Madureira, na Rua Darcirio Egger, 342, Jardim Sangri-Lá II - o local foi escolhido para acompanhar a agenda do Prefeito Barbosa Neto.
- Luciana de Castro
- Ong Meio Ambiente Equilibrado (MAE)
- Estudante de Jornalismo UEL
- www.ongmae.org.br
- Pela primeira vez, após dezenas de irregularidades, integrantes da Prefeitura de Londrina reconheceram o erro de tentar abrir a Rua Piauí e cortar o bosque Marechal Candido Rondon ao meio sem qualquer tipo de estudo e explicações públicas detalhadas. Em reunião na sede do Ministério Público na tarde de 21-11, até mesmo funcionários do Ippul, Sema e Secretaria de Obras mostraram-se convictos de que o projeto que começou errado deve parar. A abertura da Rua Piauí teria a finalidade de descongestionar o trânsito do local, mas nenhum estudo do Ippul sobre o tráfego na área do Bosque foi divulgado até o momento. Veio do diretor da secretaria de Obras Aguinaldo Rosa o reconhecimento mais enfático: "Erramos feio nisso", declarou, atestando como incorreta a postura da Prefeitura de não apresentar estudos nem consultar a população sobre o projeto. Na reunião estavam representantes do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), o secretário de Obras Bruno Morikawa, a presidente do Ippul Regina Nabhan, o diretor da secretaria de Obras Aguinaldo Rosa e membros da Ong MAE e Ocupa Londrina, além da promotora Solange Vicentin. A Prefeitura iniciou o projeto com a derrubada de 17 árvores sadias sem licenciamento ambiental. A obra foi embargada e o Instituto Ambiental do Paraná multou a Prefeitura em R$ 10 mil. Segundo ação civil pública proposta pela Ong MAE e pelo Mocimento Ocupa Londrina, a proposta contraria o processo de tombamento histórico do local e a natureza de Complexo Esportivo, estabelecida em lei municipal. Conselho Municipal das Cidades (CMC) e Conselho Municipal do Meio Ambiente (Consemma), contra o que manda a lei, jamais foram ouvidos. Durante a reunião, a promotora Solange Vicentin, a advogada Natália Jodas (Ong MAE), o arquiteto Renato Alves e o jornalista Guto Rocha (Ocupa Londrina) também reforçaram que o objetivo da sociedade em se manifestar contra às mudanças no Bosque não envolve qualquer tipo de "jogada política", como membros da administração afirmaram em entrevistas. “Pelo contrário, apoiamos a revitalização do local porque é preciso resolver os problemas de segurança e limpeza ali existentes", afirmou Guto Rocha. Segundo o arquiteto Renato Alves, que já foi funcionário do Ippul, empreendimentos como esse necessitam de 2 a 3 anos de análises e estudos sobre os impactos ambientais, sociais e, no caso, históricos. "Uma obra como essa mexe com a memória de um local, é preciso ouvir quem mora na área, quem se utiliza do Bosque", ressaltou o urbanista. Expostos os problemas no projeto de abertura do Bosque e convencida de que a melhor saída não é mantê-la, a promotora do meio ambiente, Solange Vicentin, levará hoje uma proposta ao prefeito Barbosa Neto: a de que as obras de revitalização sejam feitas com a continuidade do bosque fechado. A decisão de ir ao prefeito foi tomada depois do silêncio permanente da presidente do Ippul, Regina Nabhan, que nada disse sobre a possibilidade de que a administração volte na decisão de abrir a Rua Piauí. A promotora vai propor que o prefeito reavalie os pedidos da sociedade e as irregularidades do projeto - e mantenha o bosque sem carros dentro. "Se ele quiser manter a reabertura, o projeto vai ter que passar por todos os processos pelos quais deixou de passar, entre eles a elaboração do Estudo de Impacto de Vizinhança", declarou a promotora. Caso as obras não sejam paralisadas para abrir a rua, o grupo vai continuar se mobilizando. A reunião com o prefeito acontece amanhã, 22/11, às 10h30 na Escola Municipal Mercedes Madureira, na Rua Darcirio Egger, 342, Jardim Sangri-Lá II - o local foi escolhido para acompanhar a agenda do Prefeito Barbosa Neto.
- Luciana de Castro
- Ong Meio Ambiente Equilibrado (MAE)
- Estudante de Jornalismo UEL
- www.ongmae.org.br
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