Sergio de Sersank É mais do que justo. Estava ultrapassando os limites do bom senso. O periódico "Tribuna do Vale do Paranapanema", com seus frequentes e previsíveis encomios (loANÁLISEuvores) à generosa Administração Municipal de Rolândia (entenda-se o Prefeito Johnny Lehmann) era regalado mensalmente com importâncias altíssimas (dos cofres públicos) para fazer a "publicidade oficial". Ocorre que a publicação de "atos oficiais" e da "publicidade oficial" (ambos legais e recomendáveis) não podem se confundir com propaganda de cunho eleitoral, ou melhor, eleitoreiro. O Município pode sim e deve divulgar os atos de governo. Mas isso tem que ser feito de forma profissional, sem se imiscuir (o órgão de imprensa devidamente licitado) no terreno da "bajulação" de agentes públicos ou de seus partidos. Deve se divulgar, por exemplo, obrigatoriamente, as leis, os atos administrativos, as contas, as licitações, as audiências públicas, as metas e riscos fiscais, o calendário oficial, as datas festivas, os atos solenes, etc, etc. Mas, daí a fazer o endeusamento do Prefeito, entoar loas à sua virtuosa pessoa, ao seu caráter "magnânimo", à sua bondade e aos "continuados êxitos de sua profícua e inigualável administração" é outra coisa. É um disparate. Um acinte. Uma verdadeira afronta à inteligência do cidadão que paga seus impostos, vive com dignidade e espera de seus governantes o mínimo: que sejam probos, cumpridores de suas obrigações, que lhes devolvam em forma de benefícios sociais, de investimentos em infra-estrutura, em saúde, em educação, em cultura, em lazer, etc, etc, etc, o que ele recolhe em forma de tributos. (Aliás excessivos, por sinal). O que a Justiça Eleitoral de Rolândia faz nesse importante momento histórico é assegurar no presente, com vistas às gerações futuras, que a era da impunidade raiou de forma definitiva na esfera político-administrativa do Município. Rolândia agora é, de fato, partícipe do processo de reconstituição da Justiça e da modernização do país. Não podemos voltar atrás. Não podemos mais permitir que as velhas e condenáveis práticas eleitoreiras do clientelismo, do emprego da máquina pública ou do uso indiscriminado do poder econômico, da troca de favores, do ludibrío, continuem ditando as regras e triunfando sobre a legalidade. Estávamos fartos de sentenças brandas. Estamos em novo tempo. Que se cumpra com rigor a lei e que ela seja efetivamente igual para todos, como manda a Carta Maior.
Sergio de Sersank
COMENTÁRIO:
Meu saudoso pai sempre falava: - "o hábito de usar cachimbo deixa a boca torta... se não quer levar puxão de orelhas, não faça artes"...Além das propagandas ilegais feitas na Tribuna, Johnny ainda deixou a desejar nos seguintes casos: Motossera... Fert-foliar... marmitex.. holerites e Chumbo... Não desejo o mal para ninguém, mas exijo transparência e seriedade por parte do prefeito e vereadores. Deste, destes e dos que hão de surgir.... JOSÉ CARLOS FARINA
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Meu saudoso pai sempre falava: - "o hábito de usar cachimbo deixa a boca torta... se não quer levar puxão de orelhas, não faça artes"...Além das propagandas ilegais feitas na Tribuna, Johnny ainda deixou a desejar nos seguintes casos: Motossera... Fert-foliar... marmitex.. holerites e Chumbo... Não desejo o mal para ninguém, mas exijo transparência e seriedade por parte do prefeito e vereadores. Deste, destes e dos que hão de surgir.... JOSÉ CARLOS FARINA