JOSÉ CARLOS FARINA, BLOGUEIRO E YOUTUBER

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ROLANDIA E O NORTE DO PARANÁ

sábado, 4 de maio de 2013

Menina de 12 anos foge dos pais e dirige por 450 km no Paraná


Redação Bonde
Uma menina de 12 anos dirigiu por cerca de 450 quilômetros depois de fugir dos pais. Segundo informações do CGN, a garota estava hospedada com os pais em um hotel de Cascavel. Ela teria trancado os dois no quarto e fugido com o namorado.   Na fuga, a adolescente utilizou o carro da família, um Hyundai Azera. A menina só parou quando foi abordada pela Polícia Rodoviária Federal em um posto de Irati. A PRF apreendeu a menor, mas não passou mais informações sobre o caso.   
(Com informações do CGN)

POLÍCIA MILITAR AMBIENTAL APREENDE 19 PASSAROS EM ROLANDIA.



Neste sábado, dia 05 de maio de 2013, por volta das 12hs30min, a equipe da Polícia Militar Ambiental do pelotão de Londrina, recebeu informação de que na cidade de Rolandia haviam diversos pássaros silvestres em situação irregular e que no local também acontecia a captura e venda ilegal destes animais.
Os policiais deslocaram-se a na rua Calil Menem, Jardim Califórnia e no endereço indicado localizaram um total de dezenove pássaros silvestres em cativeiro sendo que  nenhum deles tinha a documentação regularizada para a sua criação em cativeiro, constatando a denuncia de manter os pássaros apreendidos de forma ilegal.
Foram encontrados nove trinca ferro, um azulão, um Melro, quatro pássaro preto e três sabiá laranjeira, todas as aves em situação irregular, em cativeiro sem a devida legalização e autorização do órgão federal responsável que é o IBAMA e alguns com sinais de captura recente.
Não foi confirmada a denuncia de venda das aves, pois no momento da abordagem nenhuma pessoas comercializava animais,  mas foram encontrados e apreendidos três   alçapões destinados a captura criminosa de aves e quatro embalagens pequenas para transporte de aves, de modelo costumeiramente utilizado para transporte no trafico de animais silvestres.
Os policiais constataram que o responsável pelas aves já é reincidente neste tipo de crime ambiental, foi verificado que o homem de 53 anos de idade ainda constrói as embalagens apreendidas para transporte, o que reforça a possibilidade que a residência era utilizada para captura, comercio e trafico de aves silvestres.
Todas as aves possuem sinais de domesticação e serão encaminhadas para receberem cuidados veterinários ou de biólogo, as que apresentarem condições de soltura, imediatamente receberão a liberdade e as outras serão encaminhados um CETAS, ou outro local compatível para receberem os cuidados necessários e depois serem readaptadas para a vida silvestre.
Nossos Policiais Militares Ambientais agradecem as diversas informações recebidas e solicitamos que a comunidade sempre denuncie os crimes, para que a Polícia Militar Ambiental possa fazer as devidas apreensões e posterior reinserção dos animais na natureza e propiciar sua soltura.  
 É ordem direta do governador Beto Richa e de nosso comandante do BPMA, Sr. Tenente Coronel Chehade Elias Geha que as ações de proteção ambiental sejam intensificadas, e o meio ambiente seja protegido para as gerações futuras.
 Relembrando toda a sociedade, que todo cidadão pode ser um defensor da natureza e ajudar no combate aos crimes ambientais denunciando a qualquer hora, em todo o estado do Paraná os crimes ambientais através do telefone (43) 3341-7733, em Londrina e região.

Maiores detalhes estou à disposição no e-mail, ou telefone celular (43) 9991-9988.

       Capitão PM Ricardo Fardim Eguedis
Comandante da 2ª Cia de Polícia Ambiental
TEXTO E FOTO ELIANDRO PIVA ( JAPA )

PRIMEIRA FOTO DE LONDRINA 1929

1929

ZÉ DE PAULA CONFIRMA VOTAÇÃO DE PROJETO DE EXPANSÃO DO PARQUE INDUSTRIAL


Zé De Paula Martins

Farina,  ontem em uma reunião com a prefeita interina foi proposto aos vereadores a volta do projeto intensão do parque industria até são Martinho, a prefeita interina juntos dos dois secretários da era Johnny, propôs aos vereadores a volta do projeto, mas segundo a prefeita no projeto terá um artigo que proíbe a esta lação da industria de baterias, a proposta será analisada sexta feira em reunião com os dez vereadores e ai se a maioria concordarem o projeto será colocado em votação.
COMENTÁRIO: Para mim continua o mistério. Se o pessoal do poder tiver sensibilidade a única forma de acalmar a população seria não aprovar este maldito projeto até que o TSE resolva a cassação de Joni. A pergunta que todos os ambientalistas fazem é: porque esta insistência em criar este Parque Industrial até São Martinho? Se vivemos até agora bem sem este parque  dá para esperar mais uns meses, não?  Estamos ainda com MUITO MEDO.... JOSÉ CARLOS FARINA.
COMENTÁRIO: Arno Rolândia Pode ficar tranquilo Farina, o projeto do chumbo está enterrado enquanto a Sabine for prefeita interina.Se o Joni ganhar no TSE a história poderá ser diferente, aí eu não posso falar nada.
COMENTÁRIO: Só faltou explicar o motivo então para a criação deste novo Parque.... POR QUE A INSISTÊNCIA NISSO? QUAL A INDUSTRIA QUE ESTÁ INTERESSADA?.. SE EU FOSSE PREFEITO ANALISARIA CASO A CASO.... 

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HERBERT BARTZ DE ROLÂNDIA NA FOLHA DE SÃO PAULO

FOLHA DE SÃO PAULO

Tachado de louco, agricultor do PR 'revolucionou' plantio no Brasil e na América do Sul

WILHAN SANTIN - COLABORAÇÃO PARA A FOLHA - de LONDRINA

Inconformado com a perda de terras férteis para a erosão, o agricultor Herbert Bartz viajou à Europa e aos EUA nos anos 1970 em busca de um sistema que permitisse a conservação do solo.

Quando começou a plantar sem retirar da terra a palha da safra anterior, foi tachado de louco. Hoje o plantio direto está em 85% da área plantada no país. Sem diploma universitário, ele recebeu nesta semana, por ter consolidado o Brasil como referência mundial em plantio direto, o título de doutor honoris causa da Universidade Estadual de Londrina.


*Rio do Sul (SC), em 1937. Sou filho de alemães. Minha mãe era enfermeira, enviada ao país pela Cruz Vermelha. Meu pai, um imigrante que fugiu da crise de 1929.

Quando tinha um ano, fomos morar na Alemanha para minha mãe tratar uma doença no coração. A ideia era logo voltar ao Brasil. Mas, quando acabou o tratamento, a Segunda Guerra Mundial havia começado. Fomos impedidos de deixar o país. Em 1945, meu pai foi convocado pelo exército alemão e enviado à Rússia. Foi capturado e feito prisioneiro. Com minha mãe e quatro irmãos, fomos morar em Dresden, com meus avós maternos.

Herbert Bartz


O agricultor Herbert Bartz


Na noite de 13 de fevereiro houve um grande bombardeio aéreo dos aliados a Dresden. A cidade inteira foi incendiada. Ficamos no porão de uma casa. Éramos 15. O calor chegava a 80ºC por causa do fogo na parte externa. Sobrevivemos porque senhoras jogavam água sobre a gente. Quando saí, vi esqueletos queimados sobre o asfalto. Meu pai foi libertado da Rússia em 1948, pesando 44 quilos. Minha mãe morreu em 1958 e meu pai decidiu que era o momento de buscar prosperidade no Brasil. Abandonei a faculdade de engenharia hidráulica no primeiro ano e chegamos em 1960. Em Rolândia (PR), comprou um sítio, que chamou de Rhenânia, região da Alemanha onde vivíamos.


O agricultor Herbert Bartz em solo com palha, característica do sistema de plantio direto 

O café era o produto principal do norte paranaense. O sítio tinha 5.000 pés. Colhemos e erradicamos os cafezais. Percebemos que não nos adaptaríamos ao trabalho braçal que o café exigia. Passamos a criar porcos e a plantar milho, arroz e trigo. Em 1964, comprei o primeiro saco de semente de soja. Mas a prosperidade não chegava. Havia geadas e doenças como a febre aftosa. Meu pai desanimou. Insisti em viver da terra. Em 1966 ele arrendou o sítio para mim. Investi em máquinas, arrendei terras dos vizinhos e passei a trabalhar mais ainda.

Porém as grandes perdas com a erosão me aborreciam muito. A prática era preparar o solo, deixando-o nu para fazer o plantio, e a cada chuva a terra era levada para os rios. Numa noite de outubro de 1971, constatei que ou essa situação mudava ou não daria mais. Uma grande chuva estava se formando. Sempre que isso acontecia eu não conseguia dormir. Levantei e fui olhar a lavoura. Foi uma tromba-d'água. Vi a água levando a terra e sementes recém-plantadas.

No Brasil, não havia solução para a erosão. Tinha que ver fora do país. Na Alemanha não encontrei nada. Na Inglaterra vi agricultores que colhiam trigo e deixavam a palha no chão, mas a queimavam para plantar a safra seguinte, por causa dos maquinários que tinham. Não gostei. Nos EUA, visitei o produtor Harry Young, que já plantava no sistema de plantio direto havia dez anos.

Vizinhos dele plantavam no chão coberto com palha. Fiquei eufórico, convencido de que ali estava a solução para o meu problema. Encomendei uma semeadora própria para plantio direto. A máquina chegou ao Brasil em outubro de 1972.

LOUCO

Quando me viram plantando soja sobre a palha do trigo, os vizinhos me chamaram de louco. Até agrônomos e institutos de pesquisa se posicionaram contra mim. Chegaram a atear fogo à palha que deixei sobre o solo. Surpreendentemente fui bem, com quase 30 sacas por hectare. Parte da safra chegou a ser embargada pela PF, pois um agrônomo denunciou que a soja era ilegal. Em 1973, o preço do diesel disparou com a crise do petróleo. Passaram a se interessar pelo que fazia, porque o plantio direto economiza combustível, pois não é preciso fazer o preparo do solo.

Foram aparecendo herbicidas que matavam só as invasoras e máquinas mais eficientes para cortar a palha e fazer o plantio. Em 1977, já colhia 50 sacas por hectare. E o solo ficava mais fértil. Aos poucos, colegas foram aderindo ao sistema. Tenho certeza de que é possível, com o plantio direto, recuperar áreas degradadas. Não destruímos mais a terra, conseguimos construi-la. Vão me homenagear com título de doutor. Eu que nem tenho diploma universitário. Sinto-me honrado e feliz.