JOSÉ CARLOS FARINA, BLOGUEIRO E YOUTUBER

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ROLANDIA E O NORTE DO PARANÁ

domingo, 11 de agosto de 2013

RELATO E DEPOIMENTO DE UMA PIONEIRA ( ELSE LUIZA RAUSCH )

ROLÂNDIA DE 1940
Quando a família Jordão saiu do Rio de Janeiro, exatamente da Fazenda Pedra Branca que foi desapropriada pelo governo porque a represa do Rio Macabu inundaria suas terras, o destino escolhido foi Caviúna  (Rolândia), norte do Paraná, isso na década de quarenta. A região foi escolhida por causa do plantio do café – essa era a atividade desenvolvida na Fazenda Pedra Branca, no interior de Trajano de Moraes/RJ. Vimos muitas perobas gigantescas serem derrubadas. Vimos os primeiros postos de gasolina, estação ferroviária, por onde viemos, estação rodoviária-significando progresso.    A terra vermelha deslumbrava nossos olhos de criança e apavoravam nossos pais com a “sujeira” visível em nosso rosto e roupas. Lavar roupa era um sufoco: a água era tirada de um poço com 23 metros de profundidade através de uma geringonça que chamavam “sarilho” onde enrolavam uma corda com um balde para 20 litros de água, na ponta. Descia-se o balde e depois se enrolava a corda no tal sarilho até chegar à borda do poço. Era penoso... Muitos baldes precisavam descer e subir até ter água suficiente. A curiosidade infantil tinha muitos motivos de satisfação: Matriz; praça pública; cinema; depois a prefeitura; clube Concórdia tudo sendo construído diante de nossos olhos estarrecidos. Não tínhamos o conforto da vida atual, mas o que vivemos nesta terra que vimos crescer é uma emoção sem limite. Viver num local  sendo desbravado, construído dia a dia é um privilégio – por isso gostamos tanto de Rolândia. As amizades feitas no período estudantil foram confirmadas ao longo dos anos. É muito bom reencontrar os amigos de então, pessoalmente ou pela internet. É sempre um prazer renovado, retomando a conversa num tempo perdido no passado, mas presente no afeto que persiste até hoje. Não dissemos “adeus”; foi só um “até breve” que nos traz de volta, sempre que temos oportunidade, a essa querida cidade. É muito bom poder comparar a cidade de minha infância/juventude com a bela cidade de hoje. Quem vive em Rolândia atualmente, talvez não perceba as profundas mudanças ocorridas na cidade. Ela de menina arteira se tornou uma jovem faceira. Prazeroso ver suas ruas, flores, muitas escolas, inúmeras igrejas, centros culturais, esportivos. Demonstra sua cultura diversificada, seu coração eclético, onde todos têm guarida. Amo Rolândia, foi uma vida feliz, realizada. Escolaridade, formação de uma família, destino profissional, amigos,  em solo rolandense é muito pra um só coração. Posso estar longe, mas tenho sempre um bom pensamento pra essa terra que elegi como minha de coração.  Else Luiza Rausch, Florianópolis, agosto de 2013. FOTO By  JOSÉ C. FARINA
COMENTÁRIO: Muito obrigado Else por este relato lindo cheio de amor por esta terra vermelha. Mas lamento informar que as nossas autoridades não nutrem o mesmo amor que sentimos por este chão. Nossas autoridades têm derrubado centenas de árvores sadias da arborização pública. Basta alguém reclamar das folhas que caem no outono... nossas autoridades falam em vender as praças dos bairros.. as nossas autoridades falam em trazer para cá uma industria de baterias que rodou o Brasil inteiro e ninguém quis porque é perigosa... Mas continuamos sim a amar e defender Rolândia da ação do maus e dos oportunistas que sempre tem em todo lugar. Um abraço. Deus te abençoe. JOSÉ CARLOS FARINA

FAMÍLIA PUZZI DE ROLÂNDIA - PR.

FOTO DA FAMÍLIA

ARNO GIESEN FALA SOBRE A SUA ATIVIDADE POLÍTICA NO TEMPO DA DITADURA


JORNAL DE LONDRINA
Arno Giesen, ex-vereador em Rolândia, foi preso três vezes durante a ditadura militar, em 1970, 1973 e 1975, as duas primeiras em Londrina e a terceira em Rolândia. Em 70 e 75, pelo Exército de Apucarana e, em 73, por uma equipe do Dops de São Paulo, junto com Manoel Jacinto Correia, pai de Elza Correia, hoje vereadora em Londrina pelo PMDB. Nessa oportunidade foi levado para a capital paulista. “Fui levado algemado e encapuzado e fui parar no Dops. Até a minha família me descobrir demorou mais de um mês. Estavam, segundo eles, investigando atividades subversivas no Norte do Paraná, foi essa a alegação”, relembra. “Fomos interrogados e jogados no fundo de uma cela, no prédio do Dops onde hoje é o Museu da Liberdade, em São Paulo.”
Ele só foi torturado na primeira prisão, dentro do Exército de Apucarana. Na terceira prisão, em 75, ele foi levado para Curitiba. “Em São Paulo e em Curitiba fui só interrogado”, conclui

JULIO GATTI

DENTISTA PIONEIRO DE ROLÂNDIA. FOI O MEU DENTISTA. UM ÓTIMO PROFISSIONAL E UM EXCELENTE CIDADÃO E CHEFE DE FAMÍLIA. UM ABRAÇO DO JOSÉ CARLOS FARINA
Patricia Gatti Pai, tantas coisas eu queria te dizer. Os dias se passaram e não sobrou tempo, e até coragem, para dizer o quanto você é importante na minha vida e no meu dia a dia. Nos momentos de alegria, você estava ao meu lado. Nos momentos de tristeza, ali você estava. E hoje, nesse dia, gostaria muito de estar ao seu lado. Palavras não são suficientes para expressar o quanto amo você e quanto sou grato por tudo que é na minha vida. Feliz dia dos Pais! Te amamos, seus filhos e netos.

AGOSTINHO BERBEL

CONSTRUTOR E PIONEIRO DE ROLÂNDIA.  COM UM DOS FILHOS, NETA E BISNETOS. FOTO DA FAMÍLIA
Fabiano Somente hoje aqui eu consigo mostrar e agradecer alguns Pais que fazem parte da minha vida! o Vô Agostinho (Bizo), vô Augusto, e meu amado Papai Ademir Melo, que sempre foi e será meu exemplo de Pai honesto e dedicado aos filhos. obrigado a todos e parabéns pelo dia dos Pais em especial ao meu Papai TE AMO MUITO meu papaizinho!

AÇOUGUEIRO REAGE E É MORTO EM ASSALTO

FOLHA DE LONDRINA
César AugustoO açougueiro Joel Vieira Gonçalves Sobrinho, 62 anos, morreu ontem de manhã após ser atingido por dois tiros no peito, provavelmente disparados à queima-roupa por um criminoso que se disfarçou de cliente e logo em seguida fugiu do local levando alguns pacotes de carne. O crime aconteceu no interior do Mercado Municipal da Vila Casoni, na esquina das ruas Caraíbas e Coroados. O suposto latrocínio foi presenciado pela mulher do açougueiro, Sandra Terezinha Leite Gonçalves, e por amigos da vítima que estavam participando de uma confraternização que ocorria todos os sábados. Gonçalves trabalhava no local havia 45 anos. 

O assassinato revoltou a população do bairro e provocou uma forte comoção nos familiares que não se conformavam com a forma brutal como Gonçalves perdeu a vida. "A gente está muito triste. Ele morreu trabalhando, na véspera do Dia dos Pais... Agora, a gente só quer uma coisa: que a polícia prenda este assassino para que ele não cometa outros atos como este", disse o filho da vítima, o engenheiro Rafael Gonçalves, 32 anos. "Agora eu só tenho os meus filhos", dizia, aos prantos, a mãe, que deve prestar depoimento à polícia, assim como as outras pessoas que estavam no interior do mercado. 

Na versão dos policiais ouvidos pela FOLHA e por testemunhas, a vítima teria reagido. A família nega. "O atirador chegou ao local, pediu uma cerveja e enquanto tomava, solicitou à vítima preparasse alguns cortes de carne. Quando a vítima adentrou o balcão e se dirigiu para os fundos do estabelecimento, o rapaz deu voz de assalto, colocou a arma na cabeça de um dos clientes e pediu que todos fossem para o fundo do açougue. Neste momento, a vítima teria feito um movimento brusco, pegando a faca para reagir e acabou atingido por dois disparos", contou o soldado Ramon Zapata. "O atirador mostrou muita frieza ao disparar pela segunda vez. Isso não é normal em casos de latrocínio". A perícia não encontrou a faca ao lado do corpo. Os policiais disseram à reportagem que a família teria tirado a arma branca da cena do crime. 

Segundo as testemunhas, o rapaz que ainda não havia sido preso no início da tarde de ontem, fugiu com os pacotes de carne na mão pela rua Coroados, no sentido da Avenida Dez de Dezembro, onde um Ford Fiesta de cor escura o estaria esperando. Ontem, os policiais começaram a vasculhar a vizinhança em busca de imagens captadas por câmeras de segurança de empresas. O atirador seria um rapaz moreno, entre 25 e 30 anos, que estava de chinelo e vestia uma calça clara. 

Homicídio em Cambé 

Um detento que cumpria prisão domiciliar foi assassinado a tiros na madrugada de ontem, em Cambé. O corpo de Carlos Henrique de Araújo, 34 anos, o Ceará, foi encontrado pouco antes das 3 horas na rua Abílio Marques Branco, no bairro Cambé 4. De acordo com informações da Polícia Civil, foram disparados pelo menos 12 tiros de pistola calibre 380, principalmente na região da cabeça. O crime pode estar ligado à vingança ou cobrança de dívida por tráfico de drogas. 

Mais violência 

Na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), o fim de semana também começou violento. Um soldado de segunda classe da Polícia Militar (ele ainda não havia concluído a escola de formação) foi assassinado na noite de anteontem em São José dos Pinhais. De acordo com informações da própria corporação, Welington Ventura, de 33 anos, morreu por volta de 21h, atingido por vários disparos. O suspeito fugiu em seguida, sem ser reconhecido por testemunhas. Até o fechamento desta edição, ele permanecia foragido. 

No bairro Sítio Cercado, um homem de 31 anos, que já tinha passagem pela polícia por assassinato, foi morto na manhã de ontem, próximo ao Contorno Leste, em Curitiba. De acordo com a Delegacia de Homicídios (DH), responsável pelas investigações, Izaias Barbino Lopes levou um tiro na cabeça e foi encontrado já em óbito, dentro de um Celta. Especula-se que o crime cometido por Lopes ocorreu na região de Londrina, informação não confirmada pela DH. Como o veículo está com a lataria da frente amassada, a polícia apura se o homicídio aconteceu devido a uma briga de trânsito. 

No bairro Novo Mundo, na noite de sexta-feira, também na capital, Airton Rodrigues, de 56 anos, foi morto a pedradas na cabeça após uma confusão em um bar. A ocorrência foi registrada às 20h30, na Rua Valdomiro Pedroso. Nos dois casos, ainda não há informações sobre quem seriam os autores, que seguem foragidos. (Colaboraram Mariana Franco Ramos e Celso Felizardo)

Lúcio Flávio Moura
Reportagem Local