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ROLANDIA E O NORTE DO PARANÁ

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

ROLÂNDIA - MÉDICOS ACENAM PARA UMA PARALISAÇÃO


ROLÂNDIA
Conforme havíamos divulgado a pouco dias, os médicos do Hospital São Rafael poderão iniciar uma paralisação a qualquer tempo.  Entrevistei agora ( 12:30 horas ) o Dr. Silvio Ferreira e o mesmo falou que haverá hoje uma reunião na promotoria ( 14 horas ) quando todos os setores serão ouvidos. Falou que se não houver uma solução  poderão deixar de atender os pacientes do pronto-socorro. Não há dinheiro suficiente para a maior parte das despesas. "faremos o possível para que não haja uma paralisação, mas a situação está insustentável..." - disse. (A maioria dos médicos estão com os salários atrasados a vários meses). Os profissionais procuraram o Sindicato dos Médicos do Norte do Paraná que os orientou a tomar algumas atitudes como  por exemplo não paralisarem o atendimento sem antes comunicar a população e explicando os motivos. Resta saber agora se os Postos de Saúde do municipio aguentarão o aumento da demanda....JOSE CARLOS FARINA
COMENTÁRIO:


Rolândia sem hospital?

Por mais conturbada que atualmente Rolândia se encontra não e o momento de desistir de lutar por tempos melhores. Não é apenas a “política” que faz o município, mas o esforço do povo pela coletividade.

O hospital funcionava pela organização dos cidadãos de Rolândia. Escolas, clubes, cooperativas, festas, esportes funcionavam a partir da iniciativa e participação dos cidadãos de Rolândia.

Quando deixamos de participar ativamente, a política tem a tendência de desandar. Falar mal de uma administração nada adianta. Podemos, no descumprimento da função administrativa, pedir que nosso “empregado político” seja corrigido, afastado ou substituído. Só não podemos ficar inertes, vendo o “circo pegar fogo” e aceitar que a situação piore a cada dia.

FAÇA REFRIGERANTES EM CASA SEM ADITIVOS - MUITO BOM


FOI PEDIDO A ESTADUALIAZAÇÃO DO HOSPITAL SÃO RAFAEL DE ROLÂNDIA



Vereador Maico Dida - PT entrega pedido de Estadualização do Hospital São Rafael a líder do Partido dos Trabalhadores na Assembléia Legislativa do Paraná, Luciana Rafagnin. O Vereador foi prontamente recebida pela deputada que de imediato o convidou para participar de uma reunião da Comissão de Saúde da Assembléia dia 20 de maio. Maico Dida também iniciou uma luta que toda sociedade Rolandense deve aderir. Maico Dida quer unir-se com todas forças politicas de Rolândia e começar uma campanha conscientização ao Governador Beto Richa - PSDB para que o mesmo construa um Hospital Regional em Rolândia, administrado pelo Estado caso a Estadualização do Hospital são Rafael não seja possível.

TRINCHEIRA / VIADUTO DO TREM

JORNAL DE LONDRINA

Roberto Custódio/JL
Roberto Custódio/JL / Mesmo sem a liberação do trecho, motoristas já usam pista da trincheira
Mesmo sem a liberação do trecho, motoristas já usam pista da trincheira

População “abre” pista de trincheira inacabada

Iniciada há três anos, obras na trincheira de ligação do centro com a zona norte de Londrina foram interrompidas por falta de dinheiro - 02/10/2013 
Marcelo Frazão
Sem asfalto, sinalização, iluminação e com muitos buracos. É assim que a interminável obra da trincheira sobre a rodovia BR-369, que agora une o Jardim Nova Olinda, zona norte, ao centro- antes separado pela linha férrea -, foi “aberta” à comunidade.
Sem conseguir finalizar a obra, o Departamento Nacional de Infraestrutura (Dnit), ligado ao Ministério dos Transportes, faz vistas grossas para a abertura da pista sem que tudo tenha sido terminado. O órgão em Londrina sustentou que faltou dinheiro do orçamento federal para completar com mais R$ 120 mil os quase R$ 6,5 milhões pagos à construtora Tengel – que há dois meses desmobilizou o canteiro de obras sem chegar ao fim do serviço.

Segundo o Dnit, a própria população desbloqueou a rua ainda inacabada embaixo da nova trincheira. Os 10 tubos de concreto que impediam o trânsito foram removidos para a passagem dos veículos que se arriscam pelo trecho. Na pista sem a capa asfáltica, buracos em profusão, pedriscos que comprometem a segurança do tráfego e nenhuma placa ou pintura para orientar o trânsito. Quem passa por ali sem conhecer o local sequer consegue entender quais os fluxos corretos da Rua José de Lima Castro e da Avenida Clarice de Lima Castro.

Ontem, enquanto a reportagem estava no local, motoristas esbravejavam com os desníveis entre a nova rua e a ligação com a pista antiga. “Difícil enfrentar isso todo dia”, lamentou, contrariado, um motorista, em direção ao conjunto habitacional à frente. Minutos depois, um motociclista com uma criança na garupa seguiu sobre a calçada, para evitar buracos que poderiam levá-lo ao chão: “Mostra aí que não dá para andar onde deveria ser asfalto.”

“Saíram quieto, deixaram esses tubos, mas nada de asfalto”, atesta José Bueno, 70, dono de uma casa em frente a trincheira. A herança da obra inacabada também está dentro da residência, onde rachaduras no muro e em um dos quartos foram consequência da construção, garantiu ele. “No começo me falaram que tudo seria arrumado. Foram embora e fiquei no prejuízo”, disse, descrente de uma solução que não saia do próprio bolso.

Sem prazo

José Carlos Beluzzi, chefe do Dnit de Londrina, afirmou que como a obra não está inserida no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), Londrina terá que esperar uma decisão orçamentária federal sem prazo conhecido: “Faltou dinheiro mesmo para terminar. Colocamos bloqueios na rua, mas as pessoas tiraram. A intenção era deixar fechado. Mas devido às ponderações, deixamos aberto.”
Se o governo federal liberar mais recursos, o chefe do Dnit estima o término da obra em uma semana.
Sobre o caso do morador em frente ao viaduto, Beluzzi reagiu com estranhamento: “Fizemos os acordos com os moradores que tiveram problemas e prejuízos. Todos os levantamentos foram acompanhados pelo Ministério Público. Não sei nem como nem o porquê de alguém ter ficado de fora.”
Problemas do começo ao fim

Uma sucessão de erros e problemas marcaram, desde o começo, a obra da trincheira da BR-369 na zona norte. Com orçamento federal aprovado em 2008, foi anunciada em 2009 e só teve início em 2010. Em 2011, a obra foi interrompida pela Justiça Federal de Londrina após moradores denunciarem rachaduras nas residências próximas e exigirem a reparação de danos.

No meio do caminho, foi constatado que a intervenção para transpor a linha férrea não teve Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV), mesmo aprovada pela Prefeitura de Londrina. Já em 2012, o Dnit admitiu erros no projeto e a obra foi novamente paralisada para correções. Há dois meses, a construtora, após a maior parte da obra pronta, abandonou o canteiro após o Dnit admitir falta de recursos.

caixa eletrônico em Pitangueiras é explodido

Quadrilha explode caixa eletrônico em Pitangueiras

Pitangueiras - Um grupo de assaltantes assustou moradores de Pitangueiras (Região Metropolitana de Londrina). Por volta das 3h50 da madrugada de ontem, vizinhos ao posto de atendimento bancário, que fica na principal avenida da cidade, ouviram uma explosão e chamaram a Polícia Militar. O local ficou destruído. 

Moradores contaram que viram quatro homens e uma mulher próximos ao posto de atendimento onde ocorreu a explosão. Eles teriam utilizado um carro de cor clara para executar o crime. A polícia suspeita que o grupo tenha explodido o caixa eletrônico com dinamite. 

"A porta do caixa é pesada e foi arremessada para o outro lado da avenida", contou o soldado Duarte, da Polícia Militar. Ele esteve no local, mas os assaltantes já haviam fugido. Não havia câmeras de segurança no posto de atendimento. Apesar de encontrar dificuldades para identificar os autores do crime, o soldado comemorou. "Eles não conseguiram levar nada. Por sorte, o carro-forte que iria abastecer o caixa eletrônico não conseguiu executar a operação no dia anterior. Ocorreu um problema no sistema interno", revelou o soldado. 

Até o final da tarde de ontem, a polícia ainda não havia prendido nenhum suspeito.

Viviani Costa
Reportagem Local

VENDA DE SENTENÇAS NO PARANÁ - ESCÂNDALO

FOLHA DE LONDRINA


MPF apura venda de apartamento de Camargo

Em depoimento no Ministério Público Federal (MPF), em Curitiba, uma testemunha teria confirmado que recebeu do ex-presidente do Tribunal de Justiça (TJ) do Paraná Clayton Camargo mais de R$ 767 mil em dinheiro pela venda de um apartamento. A declaração, juntada às investigações que tramitam em sigilo, seria um indício de que Camargo tem patrimônio incompatível com sua renda de magistrado. Segundo reportagem publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, o depoimento de Neysa Aparecida foi prestado após acordo de delação premiada. 

Ela falou no MPF no dia 26 de agosto e afirmou, de acordo com a reportagem, ter vendido um apartamento por valor superior a R$ 1 milhão ao desembargador - R$ 767 mil em espécie mais um cheque de R$ 300 mil. Ela teria sido buscada em casa pelo motorista de Camargo para ir ao cartório registrar a venda. 

A "variação patrimonial a descoberto", conforme integrantes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), pode ser indício de crimes, como venda de sentença judicial. O desembargador já é investigado no CNJ. Essa investigação se soma a outras apurações da Polícia Federal (PF) e do MPF sobre suspeitas de manipulação de processos de falência no Estado. 

Ontem a FOLHA procurou a Procuradoria da República em Curitiba, mas foi orientada a procurar a Procuradoria-Geral da República (PGR). A PGR, no entanto, não deu retorno sobre as investigações. No TJ, a assessoria de imprensa afirmou que depois de ter deixado a presidência, Camargo ainda não assumiu nenhum gabinete, porém, não soube dizer se ele está em férias ou de licença.

Edson Ferreira
Reportagem Local