19/10/2013
Audiência pública discute o pedágio em Arapongas
Audiência pública discute o pedágio em Arapongas
Comunidade aceita sistema, porém questiona valores das tarifas cobradas
TNOnline Carol Flores - Tribuna do Norte - Diário do Paraná
Moradores de Arapongas participaram de uma audiência pública, na última quarta-feira à noite, organizada por diversos representantes de entidades de classe da cidade, por iniciativa da CPI do Pedágio da Assembleia Legislativa do Paraná. O debate foi em torno da legalidade do pedágio no Estado.
Diferente do que muita gente possa imaginar, a bandeira levantada pela organização Movimento Popular Por Amor a Arapongas não é o fechamento da praça de pedágio que está entre Arapongas e Rolândia, e sim que a concessionária cumpra com o contrato. Os organizadores do Movimento defendem preço justo e melhorias nas estradas.
Uma das idealizadoras do debate em Arapongas, a empresária Iracema Ferreira, diz que o valor cobrado pela concessionária Viapar em Arapongas é fora da realidade local. Ela argumenta que R$ 6,20 é muito caro para o estudante que precisa ir até Londrina ou Rolândia e ainda mais pesado quando a pessoa necessita fazer algum tratamento médico em cidades vizinhas, “O valor cobrado pela Viapar não condiz com a realidade de Arapongas. Não somos a favor do fim do pedágio e sim que se cumpra a lei, o que está no contrato”, reclamou.
O presidente do Sindicato Rural Patronal,José Mendonça, acredita que o pedágio penaliza o agricultor rural devido ao alto valor, encarecendo demasiadamente o transporte, e esse valor acaba sendo repassado para o consumidor final. “Uma carreta hoje gasta cerca de R$ 150 até o Porto de Paranaguá, é um absurdo. A praça de pedágio é o grande prejuízo do produtor e do cidadão paranaense”, afirmou.