FOLHA DE LONDRINA
Brasileiro terá que olhar para o feijão preto com mais carinho
COM BACON E PÉ DE PORCO, VIRA UMA QUASE FEIJOADA.
O Brasil importou, até o mês de maio, 69 mil toneladas de feijão, sendo 80% da Argentina, 13% da China e 7% da Bolívia. Deste montante, apenas três mil toneladas são de feijão de cor, o favorito da mesa dos brasileiros. Isso mostra claramente que a queda da alíquota de importação por 90 dias não deve influenciar diretamente o preço do feijão carioca. Os números são da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
O técnico do Departamento de Economia Rural (Deral) Carlos Alberto Salvador explica que dos 2,9 milhões de sacas que serão produzidas no País este ano, 68% são de cor e 16%, preto. Vale dizer que 66% do feijão preto produzido no País estão em solo paranaense. "Essa medida tomada pelo Mapa (Ministério da Agricultura) e a Camex não muda o cenário de uma hora para a outra. São pelo menos 60 dias para que toda a transação seja completa e o produto importado esteja aqui".
Para Salvador, não há dúvidas de que os preços irão continuar nos mesmos patamares, ou seja, um mercado sem grandes alterações. Portanto, o brasileiro terá que mudar seus hábitos. "A opção pelo feijão preto terá que ser feita para quem quiser continuar com o alimento na mesa". (V.L.)
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