FOLHA DE LONDRINA
As linhas servidas pelos novos veículos foram escolhidas pela demanda de passageiros
Os seis ônibus convencionais e dois articulados foram apresentados ontem: primeira fase do projeto
Os oito primeiros veículos que vão integrar a frota do projeto Superbus começaram a circular ontem, em Londrina. São seis ônibus convencionais e dois articulados que irão servir as linhas 801 Terminal Vivi Xavier/Centro Cívico; 803 Terminal Vivi Xavier/Shopping Catuaí; 705 Rápido Cafezal e a recém-criada linha 318 Arthur Thomas/Terminal Central. Segundo a administração municipal, os oito veículos são o início da primeira fase do projeto, previsto para estar totalmente implantado até o final de 2018.
"A primeira fase do projeto é muito mais ampla do que o que estamos vendo hoje (ontem)", disse o assessor executivo para Projetos Estratégicos da Prefeitura, Carlos Alberto Geirinhas. Os novos ônibus, explicou ele, necessitam de pisos adequados e, para isso, a administração municipal está recalculando toda a malha que será cortada pelos seis corredores por onde irão circular a frota do Superbus. São 46 quilômetros de pavimentos que serão avaliados e recuperados.
Além disso, na primeira fase do projeto deverão ser instalados 139 pontos de ônibus, revitalização e ampliação dos terminais Ouro Verde, Vivi Xavier, Milton Gavetti e Acapulco, a duplicação da Avenida Duque de Caxias, a construção do viaduto no cruzamento das avenidas Leste-Oeste e Dez de Dezembro, 15 km de ciclovias e adaptação da sinalização viária.
"Algumas dessas obras já estão em curso, outras estão em fase de licitação do projeto. Até o final de 2018 tudo deve estar pronto", afirmou Geirinhas.
Na primeira fase do projeto serão investidos R$ 143.705.100 - R$ 124.705.100 serão liberados pelo governo federal por meio do Programa de Aceleração do Crescimento 2 – Mobilidade Médias Cidades e os outros R$ 19 milhões virão como contrapartida da prefeitura.
Os ônibus do Superbus são vermelhos e dispõem de vários itens que proporcionam maior segurança e conforto, como ar-condicionado, wi-fi gratuito, monitores de TV de 14 polegadas para informativos aos passageiros e motor na parte traseira, que reduz os ruídos no interior do veículo; além de serem adaptados para o transporte de pessoas com deficiência. Eles serão operados pelas concessionárias Transportes Coletivos Grande Londrina e Londrisul, que já exploram o serviço de transporte coletivo. As tarifas serão as mesmas: R$ 3,65 nos horários de pico e R$ 3,25 nos horários de menor movimento.
As linhas servidas pelo Superbus foram escolhidas pela demanda de passageiros e também foram considerados os locais que já possuem ou poderão receber faixas exclusivas, segundo o gerente de Transportes da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), Wilson de Jesus. "Essas quatro linhas já estão dentro do traçado do projeto e as linhas convencionais irão alimentar as faixas exclusivas do Superbus", disse. A instalação de 85 novos pontos de ônibus, acrescentou ele, devem começar dentro de 45 dias.
"A partir do momento em que formos testando a fluência do sistema, a utilização da população, nós também vamos ao mesmo tempo planejando aquilo que vai acontecer no ano que vem. Aí nós vamos definir quantos novos carros vamos precisar, que tipo de linhas vamos ter que abrir", declarou o presidente da CMTU, José Carlos Bruno de Oliveira.
O prefeito Alexandre Kireeff acredita que a implantação do Superbus poderá atrair o usuário do transporte individual, em razão da alta tecnologia aplicada nos veículos. "É o início de um processo de mudança de padrão de frota de ônibus em Londrina. Vamos modificar de forma impactante e de forma importante a qualidade dos veículos."
Simoni Saris
Reportagem Local
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