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ROLANDIA E O NORTE DO PARANÁ

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

ROLÂNDIA: AINDA A OKTOBERFEST



A pequena Oktoberfest de Rolândia, festejada inicialmente na comunidade Lutherana, tornou-se grande e problemática.
“80 mil reais seria o investimento necessário este ano para a Oktoberfest.. Importantes políticos e empresas de peso estariam dispostos a ajudar... Haveria para a “elite” o lançamento da festa com a tradicional “sangria do barril”... A preocupação da atual edição estaria em recuperar os aspectos tipicamente “alemães”...”
Essas e outras notícias surgiram dia 18 de agosto na reunião do COMTUR (Conselho Municipal de Turismo de Rolândia). Como aconselhar?
A expectativa de lucros levou a desvios. A pequena Oktoberfest, festejada inicialmente na comunidade Lutherana, tornou-se grande e problemática. A solução óbvia, de torná-la pequena outra vez, esbarra nas possibilidades de ganhos. Tenta-se conciliar o grande com qualidade. Mas o “grande” exige regras excludentes. É excludente, por exemplo, enfatizar o “tipicamente alemão”. Grupos folclóricos em Rolândia, seriamente preocupados com as tradições, já incorporam o multi-cultural Brasil. O time de futebol da seleção alemã, campeã mundial no ano passado, mostrou o lucro da inclusão. Seria hora de também mostrarmos o real espírito da Oktoberfest, que na sua origem, foi uma proposta de inclusão promovida no casamento de um rei querendo divulgar à noiva a diversidade do seu reino.
Que o “tipicamente alemão” pudesse desfilar junto com tantos outros “típicos”. Que a oferta de um conjunto de comidas típicas pudesse incluir muito mais estabelecimentos gastronômicos e atrair muito mais gente. Saem ganhando todos! Além do lucro financeiro haveria o lucro maior: a união das pessoas, cada um contribuindo e aceitando o jeito do outro.
O “Conselho” precisa de seu conselho! DANIEL STEIDLE

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